Já imaginou Kylian Mbappé com a camisola do Barcelona e a jogar lado a lado com Lionel Messi? Segundo Javier Bordás, antigo diretor dos atuais vice-campeões espanhóis, essa era uma possibilidade que se pdoeria ter tornado em realidade em 2017, mas os catalães preferiram a contratação de Ousmane Dembelé.
«Quando estávamos prestes a fechar a contratação de Dembélé, o Minguella ligou-me para dizer que havia hipótese de contratar o Mbappé. Falei com Bartomeu e ele disse-me para o ir ver. Liguei ao pai do Mbappé que me disse que o seu filho não iria para o Real Madrid, porque estavam lá Cristiano, Benzema e Bale e que poderia ir para o Barcelona porque o Neymar tinha saído. Aliás, o presidente do Mónaco preferia que ele fosse para o Barça para não reforçar um rival direto como o PSG. Por 100 milhões o Barcelona podia ter contratado Mbappé. Mas o Robert [Fernández] preferiu o Dembélé e teve o apoio de Pep Segura [diretor desportivo]», contou o antigo dirigente ao Mundo Deportivo.
No entanto, Javier Bordás não se ficou por aqui, e explicou mesmo quais foram os argumentos utilizados pelos blaugranas na altura para essa preferência para Ousmane Dembelé: «A explicação que deram foi que o Mbappé joga para si e que o Dembélé joga para a equipa. E como tinha saído um extremo como Neymar, Robert preferia um extremo em vez de um finalizador».
O antigo diretor explicou ainda àquele órgão de comunicação social que, na altura, o negócio poderia ter sido feito por um valor a rondar os 100 milhões de euros, um pouco abaixo dos 117 milhões gastos no compatriota de Mbappé, que chegou do Borussia Dortmund, e dos 180 milhões que o PSG pagou ao Mónaco na temporada 2018/19 - esteve uma temporada emprestado por forma a contornar o fairplay financeiro imposto pela UEFA - pelo seu avançado.
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