Passaram 42 dias desde que Diogo Jota trocou o Wolverhampton pelos Liverpool, e o jovem português já anotou três golos em 414 minutos de futebol com a camisola dos reds, incluindo um golo na estreia, um registo impressionante que se deve ao seu desejo de ter uma adaptação rápida ao campeão inglês.
«O mais importante é acreditar sempre. Desde o primeiro dia em que estive aqui, o Klopp falou comigo sobre aquilo que eu precisava de fazer. Tentei concentrar-me nisso porque, obviamente, quando mudas de equipa há muitas coisas às quais te precisas adaptar. Claro, conhecer cada jogador também é importante, para ter química em campo», disse Jota, em declarações ao site oficial do Liverpool.
Pepijn Lijnders, treinador adjunto de Jurgen Klopp, descreveu Diogo Jota como uma «máquina de pressionar», um elogio que encaixa no português da forma que este encaixa no estilo de jogo do Liverpool. Também Klopp falou sobre o seu mais recente reforço, salientando que o português é alguém de quem é fácil gostar, não só pelo talento mas também pela personalidade.
«Eu sabia que isso (pressionar) é uma característica do jogo do Liverpool. Tento sempre ver isso como mensagens que precisamos de entender e colocar em campo no nosso futebol. Foi um mês bom para mim, não só por ter assinado mas por tudo o resto que aconteceu. Estou muito satisfeito», disse, antes de abordar as palavras do técnico, «Obviamente fiquei feliz. Desde que cheguei ao clube tentei dar o meu melhor em campo, mas também fora. Quero ter uma boa relação com toda a gente e agora sinto que estou a fazer as coisas bem».
A nova jornada da Premier League traz um West Ham em boa forma, o que mesmo assim não assusta Jota:
«Acho que perderam apenas um jogo nos últimos seis, e vêm de um empate contra o Manchester City, portanto sabemos que teremos de estar no nosso melhor para garantir os três pontos. Estão a jogar bem e têm confiança, por isso vai ser difícil», atirou.