O presidente do Benfica, candidato a mais um mandato nas eleições desta quarta-feira, dia 28, concedeu uma entrevista ao jornal A Bola, na qual abordou alguns dos temas que têm sido assunto nos últimos dias. Um desses temas foi a questão em torno da abordagem a Jorge Jesus para regressar.
Recentemente, o dirigente tinha contado que tal tinha sucedido «há um ano, em março», antes de o técnico rumar ao Brasil, numa altura em que Bruno Lage estava à frente da equipa.
«Se calhar, aí, há qualquer coisa que está mal. Sei a conversa que tive com Jesus. Disse ao Jorge: 'Se nós fizermos alguma alteração, tu serás o nosso treinador'. Aliás, deixe-me dizer, quando chamo o Bruno Lage, quando ele entra, se o Jorge tem dito que sim, na altura, não seria o Bruno Lage. Agora, quando o Bruno Lage entra já não era capaz de tirá-lo de lá. Isso acabou. O Bruno era para fazer um jogo, depois o Jorge disse que não. Era o Jorge que estava pensado, vamos ser claros nisto», disse, ao jornal A Bola.
Recorde-se que, ainda em relação a essa fase conturbada [janeiro de 2019], Luís Filipe Vieira na altura garantira que o Benfica «nunca contactou com empresário algum ou algum treinador, ninguém pode dizer isso», em conferência de imprensa.