O brasileiro tinha sido opção em Manchester, mas com pouco tempo para se mostrar. Em estreia como titular, e na sua casa, Evanilson deu aos portistas um cheirinho daquilo que pode dar à equipa. Para além do golo, foi uma dor de cabeça para os defesas gilistas e ainda conseguiu atirar duas vezes aos postes. Foi recompensado com o prémio de melhor em campo
Continua a somar boas exibições e a convencer toda a gente. No Dragão, o guarda-redes brasileiro voltou a agigantar-se e evitou, por várias vezes, o golo portista, dando, ao mesmo tempo, uma hipótese à sua equipa de conquistar um resultado positivo. Acabou o jogo com cinco defesas, mas o destaque vai para a grande penalidade que travou de forma exemplar.
Esqueçam-se todos os problemas de disciplina e demais que ficam dentro do balneário. O japonês continua a ser um jogador de muita qualidade e que voltou a demonstrar que tem lugar nesta equipa. A juntar a toda a técnica que lhe é reconhecida, notou-se o compromisso do camisola 10 em ajudar a equipa na perda da bola. A assistência para o único golo da partida é o melhor prémio.
Na difícil tarefa de travar dois avançados com a qualidade de Evanilson e Toni Martínez, a defesa gilista esteve competente e muito disso deveu-se à prestação de Rodrigão, que foi o que mais se destacou no processo defensivo da equipa. O brasileiro acabou com 7 duelos disputados e apenas um perdido, para além de cinco roubos de bola.
As últimas exibições do congolês para a Liga não tinham sido muito famosas, mas, contra o Gil Vicente, Mbemba voltou ao seu nível habitual. Com tarefas um pouco distintas do habitual, devido à linha de três centrais, foi mais requisitado para conter a velocidade dos homens do ataque gilistas, uma tarefa que cumpriu. Para o filme de jogo fica um lance dividido bem perto do fim, que poderia ter tido outro desfecho, caso não fosse a sua perspicácia.
A primeira parte do FC Porto foi algo cinzenta, com dificuldade em chegar com critério ao ataque, mas houve uma exceção à regra. O mexicano esteve sempre envolvido nas poucas oportunidades portistas e mostrou ser o mais inconformado com a insistência em jogar sem muito ritmo. O lance do golo nasce de um desequilíbrio causado por ele.
O jovem repetiu a titularidade na equipa, depois do jogo de Manchester, ainda que em posições um pouco diferentes. Chamado a tarefas de construção, Fábio Vieira teve uma exibição em crescendo, que culminou com grandes momentos na segunda parte, onde esteve perto do golo por várias vezes. O aparecimento em zonas de finalização ajudou à exibição.
O primeiro de dois casos onde as exibições não foram particularmente más, mas onde uma ação poderia ter mudado o rumo dos acontecimentos. O brasileiro foi o responsável pela grande penalidade assinalada que poderia ter dado uma vantagem confortável ao FC Porto, ainda que parece ter sido sem intenção. Para além disso, dos três centrais gilistas foi o que teve a exibição menos conseguida.
O nigeriano, neste sábado adaptado a central, foi imprudente na abordagem a um lance dividido com Joel Pereira e deixou a equipa reduzida a dez elementos. A jogar com menos um, os dragões sentiram mais dificuldades em segurar o resultado. Em termos gerais, Zaidu teve uma exibição onde não comprometeu, mas que acabou por ficar ligada à incerteza do resultado até ao apito final.
1-0 | ||
Evanilson 41' |