Caio está a cumprir em Trissino a primeira experiência no estrangeiro. O zerozero falou com o internacional português, que chega a Itália depois de ter ganho tudo no Sporting.
No jogo de estreia fez três golos, na vitória da equipa treinada por Nuno Resende e garante que não se sente especial, é mais um a ajudar o emblema italiano.
Contou ainda como foi reencontrar João Pinto, Emanuel Garcia e Nuno Resende.
Adaptação: «Para já tem sido muito bom. Não só tem correspondido, como tem superado as expetativas. Dentro de campo, mas também fora sinto-me bem e tem tudo sido como estava à espera».
Entrar a ganhar e a marcar: «Foi bom, porque passados oito meses voltamos a competir. Foi bom, porque voltamos a ter contacto com o público, pois aqui já há a possibilidade de haver público, e esse é um ingrediente adicional, pois os nossos adeptos já nos puderam conhecer ao vivo e foi bom para marcar uma posição. É certo que é muito cedo, mas foi bom coletivamente e também a nível pessoal».
A experiência de quem sabe ganhar: «Aquilo a que me proponho é ser mais um e ajudar a sermos sempre uma equipa. Conseguimos criar uma boa mistura de juventude e experiência para sermos um caso sério neste campeonato».
Voltar a trabalhar: «É bom reencontrar no mesmo grupo o João Pinto e o Emanuel Garcia, mas sinto que é como nunca tivéssemos de deixar de trabalhar juntos. Com o Nuno Resende é diferente, mas quando jogámos em Barcelos fazíamos várias viagens juntos e apesar de agora ser meu treinador continua a ser a mesma pessoa e a ter o mesmo tratamento».
Análise ao campeonato: «Tinha e tenho algum conhecimento do hóquei italiano e sempre achei um campeonato competitivo, onde há equipas fortes e outras que, mesmo não tendo grandes valores individuais, criam grande coletivos e criam muito trabalho».
Competitividade e jogar para ganhar: «A tal história do jogo a jogo não faz muito sentido, porque é o play-off que decide. É certo que em Portugal agora também é assim, mas aqui olham muito para o play-off e para a Coppa Itália, que obriga um grande arranque de temporada. Aqui é muito por fases».
Reação dos adversários: «Senti algum carinho por parte dos jogadores, alguns adversários que vinham ter comigo antes dos jogos, na pré-época, a perguntar se estava a gostar de Itália. Jogadores com quem nunca tive contacto e é bom e sabe bem sentir que as pessoas estão preocupadas em saber se estás bem».