Cristiano Ronaldo testou positivo a covid-19 na véspera do jogo com de Portugal com a Suécia. A polémica estalou em Itália quando o português viajou para Itália sem pedir autorização das autoridades italianas e até o ministro do do desporto criticou o jogador da Juventus..
«Se Ronaldo violou o protocolo anti-Covid ao voltar de Portugal ? Sim, creio que sim, se não havia autorização específica das autoridades sanitárias», comentou Vincenso Spdafora, ministro do desporto italiano.
Recorde-se que o português viajou para Turim, onde o período de quarentena é de dez dias. O objetivo de evitar o tempo de isolamento em solo nacional era o de estar apto para defrontar o Barcelona para a Liga dos Campeões no dia 28 de Outubro.
Quando questionada sobre a viagem do capitão da seleção nacional, Graça Freitas, diretora da DGS, comparou a situação de Ronaldo com a de Anthony Lopes e José Fonte.
«As regras aplicam-se a Ronaldo e a qualquer jogador, já houve dois casos que regressaram a França onde tinham domicílio, agora este jogador regressa a Itália onde também tem domicílio. O transporte em condições de segurança fica a cargo da pessoa doente, depois de ser avaliado por uma autoridade de saúde. Tem, por exemplo, de assinar uma de assinar uma declaração em como tem compromisso de que vai cumprir o confinamento – é um termo de responsabilidade», frisou a Diretora Geral de Saúde.
Graça Freitas falou sobre o procedimento obrigatório na União Europeia para este tipo de casos.
«A DGS comunica ao país de destino que o cidadão iniciou um período de isolamento – ou neste caso é mesmo confinamento, pois é positivo - e vai para a sua residência. Quando chega fica sob custódia das autoridades de saúde do país a se destina. Na União Europeia este é o procedimento obrigatória cumprir e tanto cumprimos para um anónimo como para um conhecido. Não é o SNS que providencia o transporte, a pessoa pode sair com aquele compromisso de que vai fica isolada. Os outros países fazem o mesmo connosco», concluiu.