A FIFA revelou esta quarta feira que estima perdas no valor de cerca de 11,7 mil milhões de euros face à pandemia de Covid-19 e que 150 das 211 federações nacionais, que estão sob o seu domínio, pediram ajuda financeira no plano de apoio à Covid-19, estando assim previstos já os valores referentes a cada uma.
Atualmente, a FIFA tem em mãos um plano de apoio à Covid-19, que está a ser liderado pelo finlandês Olli Rhen, e que tem previstos cerca de 1,2 mil milhões de euros a serem distribuídos entre empréstimos e subsídios.
Segundo o organismo que rege o futebol mundial, está prevista a entrega de 850 mil euros para as várias federações, 420 mil euros dedicados ao futebol feminino e ainda cerca de 1,6 mil milhões de euros para as diferentes Confederações, onde está incluída a UEFA.
«A FIFA reagiu para minimizar o efeito dramático da pandemia no futebol e na sua economia. Esta é uma posição financeira forte e toda a instituição está comprometida a isso», esclareceu Rhen. O dirigente da FIFA explicou ainda que este plano de apoio à Covid-19 dependerá sempre da evolução da situação de cada uma das federações face à pandemia, mas que, para já, todas as federações têm à sua disposição o subsídio de solidariedade, que começou a ser pago a julho deste ano e que continuará a ser até janeiro do próximo ano.
Além destes subsídios já referidos, a FIFA tem previstos empréstimos, sem juros, até 35% dos orçamentos de cada federação, não podendo este ultrapassar os 4,2 milhões de euros. Este plano de apoio à Covid-19 da FIFA tem como objetivo o reinício o mais perto do normal de todas as competições, sendo os fundos destinados, por exemplo, a protocolos existentes, participação das seleções em competições, contratação de pessoal, manutenção de infraestruturas e apoio a gastos administrativos e operacionais.