Muita tinta correu no último ano em relação ao avançado português, que se tornou a compra mais cara de sempre do Atlético de Madrid e também o português mais caro da história. Rótulos que, obviamente, geraram enorme expectativa e também cobrança ao jogador, que, nesta altura, em vésperas da Liga dos Campeões, parece mais suplente do que titular.
Em entrevista ao jornal Marca, que faz manchete esta quarta-feira, o português foi sempre curto nas respostas, garantiu que «o que acha a imprensa ou as pessoas» a si não importa, a propósito do peso dos 120 milhões de euros, e assegurou comprometimento com o treinador Diego Simeone.
«Estou a adaptar-me a Espanha, a jogar o meu futebol, a encontrar-me com o clube e sempre a pensar em melhorar. (...) Muitas pessoas dizem uma coisa, outras dizem outra, mas estou aqui para jogar o futebol de Simeone e fazer o que ele me pedir», atirou.
O português falou também sobre as comparações com Griezmann (o qual foi, na teoria, ocupar o lugar), desejando fazer «igual ou melhor» que o francês no clube, e abordou uma época que tem sido irregular, também pelo facto de, nos momentos em que parecia estar melhor, terem surgido lesões.
«Não é uma desculpa, mas aconteceu muitas vezes esta temporada. Como disseste, em determinados momentos estava a melhorar e a ir bem e tive lesões, mas essas coisas acontecem na vida de um jogador», referiu.