O presidente do FC Porto recebeu a equipa no Museu do clube portista, depois da conquista da Taça de Portugal, que resultou na dobradinha, e teceu palavras de grande regozijo pelas conquistas, mas com especial destaque para o treinador azul e branco.
«Foi um percurso longo e difícil, com muitas cascas de banana espalhadas para nos tentar fazer cair, mas tudo soubemos ultrapassar e, por isso, é neste momento um motivo de maior felicidade para todos, embora compreenderão que para mim em especial, porque tenho a felicidade de ter comigo a trabalhar, em prol do FC Porto, quem eu quero. Não está ninguém que veio em vez de quem eu queria. Há uma amizade que nos une e tenho por todos o mesmo apreço, mas claro que, ao longo dos anos, vamos cimentando amizades para toda a vida. Tenho pelo Sérgio Conceição um amor fraterno, de irmão mais velho, desde que o vi chegar aqui aos 16 anos, e o vi subir escada acima, sem ajuda de ninguém. Vê-lo entre as duas taças é como se estivesse a ver um filho ou um neto. É o meu irmão mais novo, já não tenho o meu, mas ele é como se fosse», referiu, com alguma emoção na voz.
«Falo muitas vezes dos títulos que ganhei do FC Porto e importantes são todos, mas posso dizer-vos que este foi o que mais alegria me deu. Pela dificuldade que teve, pela situação caótica em que o país ficou, pela vontade cada vez maior de televisões e jornais quererem que não ganhássemos. Por tudo isso, o meu obrigado a todos vocês», acrescentou.