Um telhado em festa, fogo de artifício... e aplausos para uma bancada com dois adeptos especiais

É mais do que sabido que o futebol destes dias não é igual ao de antes, mas por vezes há detalhes nos estádios ou em torno destes que nos aproximam do jogo como o conhecemos.

A partida entre Boavista e Vitória FC desta quinta-feira, que os axadrezados venceram por 3x1, trouxe-nos mais uma série de exemplos. Desde logo, num estádio vazio destacavam-se as tarjas de grande dimensão colocadas na bancada habitual das Panteras Negras, que dessa forma transmitiam o apoio aos jogadores mesmo nesta forçada ausência.

 

 

 

 

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Não havendo adeptos, há grandes tarjas das @panterasnegras1984 no local habitual para este encontro entre @boavistafutebolclube e @vitoriafutebolclubeoficial. Um triunfo deixaria a manutenção muito bem encaminhada para qualquer das equipas e o zerozero acompanha tudo no Bessa!

Uma publicação partilhada por zerozero.pt (@zerozeropt) a 18 de Jun, 2020 às 10:37 PDT

O clube boavisteiro também ia recorrendo ao sistema de som mesmo antes do encontro, e houve direito a cânticos de incentivo aos jogadores vindos das colunas. Com o arranque da partida, notou-se ainda uma presença bem especial: diversos adeptos do Boavista, que viríamos a compreender estarem ligados à claque, estavam numa varanda no último andar de um prédio vizinho... imaginamos (sem o garantir) que seria possível ver pelo menos uma parte do relvado do Bessa. Já os cânticos vindos de lá ouviam-se na tribuna de imprensa, e por isso é certo que também os atletas os puderam ouvir.

Com o decorrer do encontro, os adeptos em questão (começaram por ser uns quatro ou cinco, mas o número aumentou um pouco) mudaram-se mesmo para o telhado do prédio em questão, envergando uma bandeira com a palavra «Gaia» inscrita, indicando assim o núcleo a que pertenciam, e uma tarja com uma outra palavra bem visível: «Panteras».

Quando íamos já nos descontos do segundo tempo, Heriberto fechou o resultado em 3x1 e aí chegou a explosão vinda desse mesmo telhado: para o ar foram fogos de artifício, numa espécie de pequeno São João antecipado.

Mas o melhor momento estava guardado para o fim: Carraça e Cassiano, ambos titulares na partida, foram para a bancada onde habitualmente estão as Panteras Negras e fizeram as vezes da claque, munidos de um megafone. A comunhão entre relvado e bancada foi a habitual, ainda que o número de pessoas envolvidas não tenha sido o mesmo...

Carraça e Cassiano fizeram de Panteras Negras