Nápoles, futebol, religião. Juntar estes três aspetos dá-se uma combinação perfeita. Porque para os apaixonantes napolitanos, o Napoli é uma religião, San Paolo uma catedral e alguns jogadores são pura e simplesmente símbolos eternos.
Esse é o caso de Diego Armando Maradona, el Pibe, um dos melhores de sempre que viveu na cidade italiana os melhores tempos da sua carreira, com vários troféus conquistados e um estatuto de Deus inacessível a grande parte dos mortais.
Mais tarde, e ultrapassando tanto os 115 golos do argentino e o números de jogos, apareceu um eslovaco de seu nome Marek Hamsik, ele que durante 11 anos e meio representou o clube que aprendeu a respeitar e a amar em todos os sentidos, ambicionando voltar, uma dia mais tarde, a uma casa que passou também a ser sua.
Por fim, aos 33 anos e ainda a deliciar os tifosi napolitanos, Dries Mertens decidiu reescrever um dos pontos mais altos da história. Com o golo frente ao Internazionale (1x1), o belga chegou aos 122 golos (em 310 jogos) e, consequentemente, ao trono de melhor marcador de sempre do clube, passando Hamsik (121) na hierarquia.
Sete temporadas de muitos golos e com o rótulo de principal artilheiro que valeram ao pequeno avançado, que chegou em 2012/13 proveniente do PSV, um feito gigantesco num das mais tradicionais instituições do futebol italiano. Histórico.
Mertens marcou o seu 122.º ⚽golo pelo Napoli e fez história: tornou-se o melhor marcador de sempre do clube👏
— playmakerstats (@playmaker_PT) June 14, 2020
+ ⚽golos pelo Napoli:
122 MERTENS🔝
121 Hamsik
115 Maradona
108 Salustro
104 Cavani pic.twitter.com/O34NX0wnVY
1-1 | ||
Dries Mertens 41' | Christian Eriksen 2' |