A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) prometeu novidades para o terceiro escalão do futebol nacional que, por sinal, se prepara para sofrer uma remodelação profunda.
Um dos pontos destacados no comunicado é a criação da «III Liga», competição cujo início está previsto para 2021/22. Mas não só. No que concerne ao Campeonato de Portugal, a composição da próxima época está definida: «Na época 2020/21 competirão, no Campeonato de Portugal, 96 equipas: duas vindas da Liga Pro, 70 que permanecem, 20 que ascendem das competições regionais e 4 novas equipas B».
Se em termos de descidas a questão parece resolvida - duas equipas descem da LigaPro e as 70 de 2019/20 permanecem -, o que dizer dos novos candidatos provenientes das distritais? Ora, tendo em conta as «20 que ascendem das competições regionais», as contas são fáceis: a equipa com mais pontos conquistados de cada associação (20, no total) tem lugar garantido na próxima edição do Campeonato de Portugal (1).
Este é o panorama atual:
Notas:
(1) Caso alguma equipa (1ª classificada) abdique da subida de divisão, o 2º classificado será convidado. Perante o cenário de nova rejeição, o procedimento repete-se até ao quinto classificado, inclusive, e se não for encontrado nenhum candidato, a solicitação será feita a um membro de uma das associações mais representativas. Por outro lado, se alguma equipa participante no Campeonato de Portugal anuncie desistência, o substituto convidado será o 2ª classificado de uma das seguintes associações (mais representativas): AF Porto, AF Lisboa ou AF Braga.
(2) Na impossibilidade de subida do Marinhense B, a vaga será atribuída ao GRAP, segundo classificado.