Jhonder Cádiz está cedido pelo Benfica aos franceses do Dijon. O avançado venezuelano chegou à Luz no início da presente temporada, mas nem chegou a contabilizar qualquer minuto oficial de águia ao peito. Em França, Cádiz leva quatro golos em 21 jogos, mas ainda não sabe onde vai estar na próxima temporada.
«O Dijon tem opção de compra e não sei se a vão exercer. Caso contrário, volto ao Benfica para fazer a pré-época. Não sei se para ficar ou ser emprestado de novo. Ainda tenho quatro anos de contrato com o Benfica. Vou continuar a trabalhar para conquistar êxitos. Vou dar tudo e trabalhar muito duro para jogar no Benfica e se possível noutro grande europeu, que é o sonho de qualquer jogador», começou por dizer em entrevista ao portal venezuelano Futbol del Barrio, justificando a decisão de deixar o Benfica no início da época.
«Foi o melhor que podia ter feito, [em França] o futebol é muito mais competitivo a nível físico».
Ainda assim, a primeira época na Luz poderia ter sido diferente, não fosse aquela lesão na pré-época: «Comecei a voar. Na segunda semana, depois de um jogo-treino no Seixal, aberto aos adeptos, todos ficaram chocados por demonstrar mais do que um jogador que vinha do Real Madrid [De Tomás]. A equipa foi para os Estados Unidos e eu fiquei em Portugal a recuperar. Quando voltei eles andavam de Ferrari e eu num Corsa», rematou o avançado brasileiro.
Recorde-se que, já em abril, o presidente do Dijon afirmou que o clube gostaria de manter Cádiz no plantel. Além disso, segundo noticiou o jornal A Bola em agosto passado [2019], o emblema francês vê-se obrigado a adquirir o passe do jogador por quatro milhões de euros, caso este cumpra, pelo menos, 20 jogos oficiais - número já ultrapassado. Porém, até ao momento, ainda não houve qualquer confirmação oficial deste acordo.