A pandemia do Covid-19 afetou o futebol um pouco por todo o mundo e o Japão não foi exceção. Andrés Iniesta, veterano médio de 35 anos que atua no Vissel Kobe, revelou, em entrevista ao diário Marca, que esta paragem lhe deu uma força especial.
«Quero voltar a jogar. Logo verei. Esta paragem deu-me forças para prolongar a carreira, mas agora apenas estou focado e superar esta situação tão complicada que estamos a viver. O futebol caiu para segundo plano, mas tenho vindo a trabalhar arduamente fisicamente para voltar o jogar. Mesmo não sabendo quando isso irá acontecer», disse o ex-Barcelona.
O antigo internacional espanhol, que garantiu estar muito feliz em terras nipónicas, abordou a saída de Ernesto Valverde do comando técnico blaugrana em janeiro passado.
«Obviamente que os resultados responder a essa opinião. Se o Barça conseguir conquistar títulos, ninguém dirá que a demissão foi prematura. Caso contrário, muitos vão dizer que foi. É uma decisão difícil para o clube, mas temos de perceber que são sempre tomadas pelo e para o clube. Sobre Bartomeu, nas próximas eleições os sócio dirão se estão felizes com tudo o que aconteceu ou não», assinalou Iniesta, garantindo que Quique Setién «sabe o que pretende dos seus jogadores».
Por fim, mas, desta feita, em declarações à agência EFE, o centrocampista deixou em aberto a possibilidade de treinar o FC Barcelona, no futuro, juntamente com Xavi, ele que foi seu companheiro de longa data na Catalunha.
«A ideia ainda existe, mas até eu terminar a carreira como jogador vai ser complicado. Sabemos a ideia do jogo que ele pretende, que é aquela que sempre vivi no clube. Ainda falta muito tempo para eu me sentar num banco. Para já há que esperar. O Xavi incentivou-me a tentar como treinador, caso seja aquilo que eu realmente quero. Estou feliz com a forma como ele está a enfrentar esta nova etapa e converso muito com ele. Gostaria de ficar sempre ligado ao futebol», finalizou.