Divanei é uma verdadeira lenda do futsal português. De regresso ao nosso país esta temporada, o antigo ala de Fundação Jorge Antunes e Sporting deu, este domingo, uma entrevista ao jornal Record, onde abordou diversos temas de interesse.
Começando por explicar como foi parar a Portimão (a renovação está em stand-by) depois da grave lesão, Divanei relembrou ainda os intensos dérbis entre Sporting (clube pelo qual lamenta não ter ganho a UEFA Futsal Cup) e Benfica e revelou que podia ter sido internacional português...
O Portimonense: «O ano de 2019 foi um dos piores da minha carreira. Regressei a Portugal apenas e só para jogar. Estive um ano praticamente ‘apagado’ e quis voltar para mostrar que o Divanei não está morto para o futsal. Ofereci-me a alguns clubes e, pouco depois, recebi a proposta do Portimonense»
O dérbi eterno: «Os dérbis antigamente eram jogos que faziam ‘faísca’ e que tinham um ambiente incrível. Até me podem criticar por dizer isto, mas sinto que, hoje em dia, estou a ver um jogo de amigos. Naquele tempo sofríamos imenso na Luz, mas dizíamos: ‘Vamos apanhar, mas temos de ganhar a qualquer custo»
Internacional português: «Em 2012, quando fui para o CSKA, o Jorge Braz falou comigo e manifestou o interesse de me ter na Seleção portuguesa. Eu fiquei muito feliz e falei com uma advogada para ela dar entrada no processo do meu passaporte. Infelizmente, ela não foi correta comigo: entrou com o processo, mas depois abandonou-o. Entretanto, o meu caso ficou indeferido e eu soube que tinha de ficar mais cinco anos em Portugal para poder jogar pela Seleção. Acabei por desistir dessa ideia»