Com o futebol e o Mundo em pausa devido à pandemia Covid-19, Rodrigo Battaglia revelou a uma rádio argentina, Ataque Futbolero, a ambição de ser campeão pelo Sporting e o regresso à competição.
«Sonho ser campeão no Sporting e, sem dúvida, o meu maior desejo é voltar à seleção da Argentina. Eu estava na seleção e já tinha o meu lugar no Sporting consolidado. Aprendi muito com esta infelicidade. Hoje sinto-me mais maduro e estou a trabalhar fisicamente para voltar a ser o que era e ao meu melhor nível», revelou o médio argentino, que vinha de uma sequência de cinco jogos completos e um deles de 120 minutos frente ao Basaksehir.
Com a chegada a solo lusitano em 2013 e ao Sporting em 2017, o jogador de 28 anos mantém uma ligação forte com o nosso país e anseia nova oportunidade na seleção albiceleste: «Percebi que o meu lugar era em Portugal. O caminho foi difícil mas hoje estou numa equipa grande, onde tive oportunidade de jogar a Champions e cheguei à seleção. Estou a trabalhar para ter mais uma oportunidade com essa camisola, a mais linda do Mundo», afirmou o leão, que foi convocado para os particulares da Argentina frente ao Brasil e à Colômbia em 2018.
Quando questionado sobre como se tem adaptado ao isolamento e à diferença de rotina, Battaglia revelou como tem lidado com a situação e a ajuda do clube leonino nesta fase mais difícil para todos: «Tenho tentado treinar-me no quintal com o material que o clube me trouxe. Também fazemos treinos online. Estou com o meu pai, por isso é tudo mais fácil. Mas a situação é complicada. Só podemos sair para fazer compras e há muita polícia nas ruas. Portugal não é o país mais afetado da Europa, mas todos os dias há mais casos e contágios. E a verdade é que não sei quando isto vai parar», começou por dizer o médio.
«A maioria dos jogadores treina de manhã e depois fica todo o dia em casa. Desde que isto começou, o clube deu-nos uma rotina por WhatsApp e cada dia fazemos uma coisa diferente. Temos o total apoio do clube e temos de aguentar e ver se isto se resolve o mais rápido possível. O Mundo não estava preparado para este vírus. Mas todos nós, jogadores, estamos a preparar-nos para quando o futebol voltar estarmos o melhor possível», finalizou.