«Tenho oportunidade de mostrar aos meninos da favela que é possível seguir um bom caminho»

Rodriguinho é um dos melhores jogadores de futebol de praia do Mundo. O avançado brasileiro é um dos rostos mais conhecidos da nova geração e, aos 26 anos, já conquistou praticamente tudo, tanto a nível coletivo como individual, numa caminhada que espera ser inspiradora para os mais novos.

«Terminei o ensino secundário e a minha primeira experiência profissional foi numa papelaria. Só comecei a jogar futebol de praia em 2011 através de um convite de um amigo. O meu primeiro clube foi o Botafogo do Rio de Janeiro. Desde então tenho tido a oportunidade de trabalhar com excelentes jogadores e treinadores por todo o mundo, que passaram muita da sua experiência para mim», recordou Rodrigo Soares da Costa, em declarações reproduzidas no beachsoccer.com.

«Para muitos, o futebol de praia é apenas um complemento nas suas vidas, mas para mim é a minha vida e o meu trabalho. Hoje dou um modelo na cidade onde nasci e cresci. Tenho a oportunidade de mostrar às crianças da favela que é possível seguir um bom caminho. Basta sonhar e acreditar», sustentou.

Apesar das inúmeras conquistas, Rodriguinho não baixa os braços em busca de ser o melhor a cada dia. O objetivo é deixar um legado bonito para as gerações vindouras.

«Quero continuar a evoluir todos os dias para me manter no nível mais alto por um longo período. Pretendo conquistar mais títulos, sobretudo aqueles que ainda não conquistei, e deixar um legado para a próxima geração de jogadores», atirou.

Recorde-se que Rodriguinho entrou nos três nomeados para melhor jogador de 2019, a par de Jordan Santos (Portugal) e Gori (Itália), tendo perdido a corrida para o português.