Fogo na frente compensou a balbúrdia defensiva

Desde cedo mostrou vontade e raça, ganhando muitos duelos aos defesas adversários. Procurou receber a bola, tendo trabalhado com bastante qualidade no segundo tento dos dragões. Minutos mais tarde, acreditou e foi premiado no lance do 3x2. Seguiu ativo até à saída, recebendo muitas palmas do Dragão. Voltou a provar ser solução.

Voltou a confirmar os seus créditos. Não teve muito trabalho ao longo da partida, porém, respondeu em grande estilo quando foi chamado ao serviço. Destaque para uma fantástica intervenção perante Luciano Narsingh, segurando os três pontos para os dragões numa fase decisiva do jogo. Continua a dar garantias.

As jogadas mais perigosas dos dragões nasceram pelo seu flanco. Serviu com qualidade Luis Díaz no primeiro golo do encontro, continuando bastante ativo ao longo da partida. Defensivamente, o talentoso Berghuis causou-lhe problemas, mas o brasileiro teve capacidade para controlar o perigo. Boa exibição.

Qualidade e agressividade no ataque. Apresentando a capacidade técnica habitual, combinou bem com Alex Telles, destacando-se o momento do seu golo. Seguiu muito ativo, tendo arrancado várias faltas aos holandeses durante jogo. Após perder algum espaço nas opções do seu treinador, justificou em pleno a titularidade.

Ele também sabe jogar! Num belo toque de calcanhar, abriu o caminho para o 1x0, revelando muita inteligência. Mais ao seu estilo, fez a diferença em velocidade no terceiro golo da sua equipa. Tabelou bem com Luis Díaz e Tiquinho Soares, sendo impossível negar a sua importância neste FC Porto.

Justificou o estatuto de principal figura do Feyenoord. Foi o atleta da sua equipa mais esclarecido com bola, acumulando vários momentos técnicos de encher o olho. Facilidade de passe e decisão, que por vezes não teve o acompanhamento devido dos seus companheiros. Muito talento!

Uma boa amostra de qualidade do menino Kokçu no Dragão. Nos momentos em que conseguiu espaço, revelou capacidade de drible e passe, tendo liberdade de movimentos. Foi perdendo influência e acabou por sair esgotado. Tem futuro!

Erros que não são habituais no internacional luso, que foi batido na marcação nos dois tentos dos holandeses. Na segunda parte, seguiu algo intranquilo em algumas abordagens. A vontade esteve lá, mas pecou na concentração, onde é habitualmente forte. 

Mal batido no 1x0, nunca se mostrou muito seguro ao longo do jogo. A defesa também não o ajudou muito (nota para o lance do 3x2), contudo, por esta amostra, não provou ter qualidade para a exigência do Feyenoord. Com o habitual titular Vermeer lesionado, os holandeses têm um problema na posição.