Uma história quase só com vilões

Imperial. É verdade que o adversário não se aventurou muito no ataque e a exibição acabou coroada com um golo. Ainda assim, em todos os momentos, Trauner mostrou valentia e assertividade nas ações individuais. Liderou desde trás a sua equipa.

O futebol simples é o mais bem jogado e Peter Michorl foi o perfeito exemplo disso. Pêndulo no miolo, o futebol do LASK Linz fluiu através dos seus pés e comandou a equipa em todos os momentos da partida. Jogou e fez jogar.

Renan fez asneira da grossa e o jovem Maximiano voltou a ganhar pontos. Efetuou várias defesas de elevado nível de dificuldade e foi o responsável por ter evitado uma derrota histórica do leão em solo austríaco. Excelente.

Em Alvalade foi o principal destaque e esta quinta-feira voltou a provar o porquê de ser uma das principais figuras da sua equipa. Uma autêntica flecha no flanco direito que causou constantes problemas a Cristián Borja. A ter em atenção. 

Possante, irrequieto e com faro de golo. João Klauss relegou Marko Raguz (autor do terceiro tento) para o banco e fê-lo com distinção. Aproveitou a passividade da defensiva leonina para causar estragos e saiu de campo com um golo.

Ajudou Goinginger a causar sérios estragos e foi figura constante no lado direito do ataque dos austríacos, aparecendo em zona de cruzamento (e até interiores) com relativa facilidade.

A abordagem terrível de Renan Ribeiro só complicou a tarefa leonina na partida. Uma abordagem desajustada com o estatuto e a experiência do brasileiro que recebeu ordem de expulsão ao intervalo. Maximiano não tem facilitado na luta pela titularidade...

Sai ao intervalo sem qualquer influência no jogo leonino. Num dos lances capitais, curiosamente, demonstrou enorme passividade na cara do golo e acabou desarmado pelo marcador direto. A aventura de verde e branco continua a não ser nada famosa.

Defendeu mal, construiu mal, atacou mal. O meio-campo leonino não dava azo a grande criatividade, mas Eduardo acabou por ser a pior unidade. Altamente displicente.