Algeciras no coração e a paixão pelo Benfica: «Vivi muito intensamente esses cinco anos»

Hugo Figueira começou o romance com o andebol no Palmeiras CMD, ainda longe de sonhar sequer com uma «carreira gira» recheada de títulos nos principais clubes portugueses. Algeciras no coração, a despedida em lágrimas do 'seu' Benfica, a Seleção e o Luxemburgo. Aos 40 anos, o guarda-redes abriu o coração ao zerozero no Grão-Ducado.

Parte I - Do início no Montijo ao encontro com o ídolo no Sporting: «Não me passava pela cabeça ir para a baliza...»

Parte III - A nova realidade desportiva e familiar no Grão-Ducado: «Estamos a adorar, foi uma aposta ganha!»

Parte IV - Hugo Figueira: «Vou estar sempre disponível para representar o meu país»

Após três anos dourados no FC Porto, onde trabalhou novamente com o ídolo Carlos Ferreira e com o Hugo Laurentino e o Ricardo Candeias, outras referências da modalidade, Hugo Figueira partiu com Ricardo Costa e Eduardo Filipe para Espanha, então um dos melhores campeonatos do Mundo. Destino: Algeciras.

Hugo Figueira recebeu o zerozero no pavilhão do HB Esch ©Rodrigo Coimbra

O guarda-redes português era bastante acarinhado, viveu momentos inesquecíveis, mas acabou por regressar a Portugal dois anos depois para estar mais perto da família.

Dois anos no Belenenses, um no ABC e o regresso ao ponto de partida. Depois de ter sido considerado o melhor guarda-redes do campeonato, em 2009/10, muda-se para os leões por troca com o Humberto Gomes, numa transferência muito badalada.

Entretanto voltou para o Norte, para o Maia/ISMAI, em 2013/14, mas no 'mercado de inverno' regressou a Lisboa... para o Benfica. 

«Vivi muito intensamente aquilo que é o Sport Lisboa e Benfica por dentro. Sou benfiquista de alma e coração. Fico grato por ter jogado não nos três grandes, mas nos cinco grandes de Portugal», explicou Hugo Figueira ao zerozero.

A despedida foi em lágrimas: «O Benfica tem aqui um apoiante para conquistar tudo em Portugal.»