Começa esta quinta-feira a caminhada do Benfica na Ronda de Elite da UEFA Futsal Champions League, com o Benfica a estar no grupo da morte desta fase. No Cazaquistão, as águias vão defrontar Pesaro, ElPozo e Kairat com o claro objetivo de seguir em frente.
Em entrevista ao jornal O Benfica Fernandinho, o melhor marcador da Liga Placard voltou a reiterar a vontade de juntar o título mundial de seleções ao europeu de clubes, admitindo a dificuldade que se espera em Almaty e a dimensão do Benfica que acabou por surpreendê-lo.
Título europeu para ganhar: «É um sonho conquistar a Champions. Fui campeão do mundo, pelo Brasil, mas infelizmente não tenho o título de vencedor da Champions da UEFA. Quando cheguei ao Benfica, logo na primeira entrevista, deixei bem claro esse intuito de tentar conquistar a UEFA Futsal Champions League. Essa foi a razão pela qual escolhi o Benfica, um clube muito grande, diferenciado, que me iria dar a possibilidade de conquistar títulos, como o de campeão nacional e, claro, a Champions League. Se Deus quiser, vou cumprir esse sonho, aqui no Benfica»
Atenção aos adversários: «O fator casa conta muito, e, jogando no seu ambiente, o Kairat será ainda mais forte. Mas não podemos pensar apenas neles. O El Pozo tem uma equipa de renome, assim como a equipa italiana. São muito fortes. O nosso primeiro jogo é frente aos italianos, e temos de começar bem. É uma competição curta, e não podemos vacilar. E todos os primeiros jogos são sempre difíceis, e temos de pôr na cabeça que teremos de disputar três finais»
Reconhecimento no Benfica: «O Benfica confirmou, numas coisas, o que esperava dele, mas superou as minhas expectativas em alguns aspetos. Nunca joguei num clube que me tornasse uma figura tão pública, nunca me senti tão reconhecido em nenhum clube como no Benfica. Já sabia da sua enorme grandeza, porque foi isso que me fez escolher o Clube, mas todos me falavam do que era ser campeão, e, depois da sensação da época passada, confirmei que é qualquer coisa que não tem comparação. Por isso é que não quero parar de ser campeão no Benfica. É muito mais do que imaginava. E, depois, o carinho que eu sinto, da estrutura, dos adeptos, o facto de o Clube não nos faltar com nada, é incrível. Eu e a minha família adoramos o Benfica. Vamos morrer benfiquistas»