O guarda-redes brasileiro terminou contrato com os dragões no passado verão e não continuou. Seguiu para o Chipre, onde passou a representar o Omonia, depois de uma ligação contratual de sete anos com os portistas.
«Ninguém chegou a conversar sobre a hipótese de ficar no término do meu contrato. Tive de seguir a minha vida», contou, em entrevista ao jornal O Jogo, a quem disse ter «um carinho muito grande» pelo FC Porto.
Amarga só mesmo a despedida, que o jogador contava ser em campo no Jamor: «Não diria que mágoa seja a palavra. Mas, claro, fiquei triste, porque era a prova em que estava a jogar. Saber que não ia jogar na final foi muito duro. Foi duro para mim e para a minha família, mas é como digo: procurei sempre ser o melhor profissional possível e nesse momento não foi diferente. Mesmo triste por não ter jogado, estive sempre de corpo e alma com o grupo e procurei apoiar todos os que jogaram».
Agora fora, o brasileiro desvalorizou a recente polémica com os jogadores que ficaram de fora do jogo com o Boavista, por terem infringido o regulamento interno do clube, e disse que «Sérgio Conceição vai usar este caso para tornar o grupo ainda mais forte».
Por fim, um olhar para o potencial de Diogo Costa: «Acho que o Diogo ainda vai crescer muito. Ele tem um potencial muito grande, é um atleta consciente do que quer, é muito humilde, tem personalidade para ser guarda-redes, trabalha muito, sabe ouvir e está sempre atento aos que lhe procuram transmitir algo. Ainda se vai falar muito do Diogo Costa no FC Porto e em Portugal, porque ele vai dar muito ao clube e à seleção portuguesa».