Morata foi cura para a alergia ao golo

Depois de grande parte do encontro sem qualquer golo apontado, o Atlético Madrid conseguiu arrancar uma vitória pela margem mínima na receção ao Leverkusen, num jogo do grupo D da Liga dos Campeões arbitrado por Artur Soares Dias. A solidez defensiva colchonera voltou a andar de braço dado com a falta de imaginação no ataque durante muito tempo, mas a cabeça de Morata fez a diferença.

© Angel Martinez / Getty Images

Os colchoneros davam prioridade à boa organização defensiva, bem ao jeito do treinador, e mantiveram-na mesmo depois de Giménez sair lesionado e dar lugar a Hermoso, ainda aos 15 minutos.

Além da ausência forçada de Félix, o treinador deixou de fora do onze jogadores como Lemar ou Vitolo e a falta de criatividade sentia-se muito na primeira metade do jogo. Com jogadores como Bellarabi ou Kai Havertz, o Leverkusen não tinha medo de situações de um para um, ainda que não criasse ocasiões claras de golo contra uma formação que contou com os ex-portistas Felipe e Herrera.

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Foi só na segunda metade e já dentro do último quarto de hora que o marcador mexeu, depois de Morata ter entrado para o lugar de Koke e também já com Lemar em campo, com o francês a dar um bom acrescento à qualidade de jogo. O cruzamento perfeito foi de Renan Lodi, que estava a impressionar em vários aspetos, e foi a cabeça de Morata que introduziu a bola na baliza, com o ligeiro toque de Hrádecký a ser insuficiente.

O Leverkusen não conseguiu reagir, continuando a não ir da promessa à execução, e o Atlético Madrid celebrou a segunda vitória em três jogos no grupo D, que lidera provisoriamente. Haverá ainda esta noite duelo entre Juventus e Lokomotiv.