Chuva de golos com perfume cafetero

Depois de perder o lugar no onze da equipa nos últimos jogos, o colombiano deu uma resposta irrepreensível. Dois golos, uma assistência e muito trabalho durante os 71 minutos que esteve em campo. Até se mostrou disponível para defender nas poucas vezes que o Coimbrões foi ao ataque. Saiu como homem do jogo.

Tem ganho espaço na equipa e continua a justificar a confiança do treinador. Hoje a central, o congolês não errou, fez um golo e mostrou muita qualidade a sair a jogar. Ainda que sem muito trabalho, foi dos melhores do quarteto defensivo, sendo que também o parceiro e capitão Diogo Leite esteve a bom nível.

Boa maneira de dar uma resposta. Depois de apenas 38 minutos na equipa numa eliminatória infeliz, o argentino nunca mais voltou a ter oportunidades nos dragões. Esteve sempre muito presente no ataque e não facilitou na defesa quando foi chamado para isso. Ainda marcou um golo, mas foi anulado por fora-de-jogo de Soares.

Tentou e tentou até conseguir. Batalhou durante 81 minutos (ainda que com um ou outro momento em que podia ter decidido melhor), até que aproveitou uma defesa incompleta do guarda-redes para aumentar a contagem. Depois do golo parece ter ficado mais solto e ainda teve tempo para executar uma grande jogada individual, que o guardião desviou para canto.

Procurou mexer com o jogo desde o apito inicial. Serviu Soares no primeiro minuto, fez um remate muito perigoso logo depois e fez o cruzamento que originou o primeiro golo de Díaz. Com a quebra do ritmo do jogo evidenciou-se menos, mas estava sempre lá a transportar a bola com muito critério.

Longe de brilhar, até porque isso seria difícil para um defesa numa derrota por 5x0, demonstrou qualidades que serão certamente úteis noutro contexto. Muito imponente e capaz no jogo aéreo, cortou algumas bolas altas que podiam levar outro perigo. Também tentou ele próprio cabecear à baliza adversária perto do fim, com Diogo Costa a controlar. 

O médio até esteve bastante participativo no jogo, mas nem sempre pelas melhores razões. Entregou a bola a Luis Díaz depois do primeiro golo, num momento onde não podia facilitar, e permitiu o segundo tento, dois minutos depois. Sempre muito agressivo, por vezes até em demasia, e acabou por beneficiar de um árbitro por vezes permissivo.