Atualmente sem clube, Pedro Caixinha falou pela primeira vez desde que saiu do comando técnico do Cruz Azul no México. Em entrevista ao jornal A Bola, o treinador de 48 anos revelou o próximo passo na carreira e o que disse a Sérgio Conceição acerca de Uribe e Marchesín.
Com passagens por oito países enquanto treinador, Pedro Caixinha apontou a um novo desafio: a MLS, dos Estados Unidos.
«Devo continuar pele México ou talvez entrar na MLS. Têm surgido contactos relativamente a estas duas possibilidades. A MLS é um mercado que me interesse, que conheço bem, cujo crescimento tenho acompanhado. Mais uma semana ou dias e haverá novidades», começou por dizer o treinador de 48 anos.
Questionado sobre um possível regresso a Portugal, Caixinha assegurou que está no plano mas ainda não é para já...
«Tenho essa ambição. Tenho um percurso interessante nos meus últimos seis a oito anos de trabalho e creio que encaixo num padrão que passa por, primeiro, alcançar um trabalho meritório, de dois ou três anos em equipas médias ou médias altas, e depois passar para clubes maiores, como aconteceu com o Leonardo Jardim, Paulo Fonseca, Marco Silva ou o próprio Sérgio Conceição. Quero continuar por fora ainda. [...] Agora, é verdade que alimento uma certa ambição de regressar a Portugal e quero fazê-lo por um patamar intermédio, não tenho qualquer problema com isso», acrescentou o técnico que iniciou a sua carreira no Desportivo de Beja.
Por último, e como conheçor do futebol sul-americano, o treinador português explicou qual foi a sua função na transferência de Uribe e Marchesín para o FC Porto.
«Recapitulemos: a única pessoa identificada com o FC Porto que me visitou quando eu ainda estava no Santos Laguna foi o Rui Barros, porque tinha lá ido observar jogadores - não direi agora quais. É normal que isso aconteça entre pessoas da mesma nacionalidade, do mesmo meio. [...] No que respeita ao Sérgio Conceição, eu tenho com ele uma relação próxima - somos pessoas parecidas, de paixão pela profissão - e ele contactou-me perguntando pelo Uribe, colombiano que também jogava no América, e pelo Marchesín. Eu disse-lhe a verdade, transmiti o conhecimento que tinha deles, um por ter sido meu adversário e outro, o Marchesín, que conhecia como ninguém, porque trabalhei com ele. Note-se que eu tinha ido contratá-lo ao Lanús ainda para trabalhar connosco no Santos Laguna», concluiu.