Michel Platini reeleito Presidente da UEFA

Michel Platini vai continuar a liderar os destinos da UEFA nos próximos quatro anos. O francês foi reeleito esta terça-feira, no XXXV Congresso Ordinário do organismo, para um segundo mandato como presidente. Em sentido contrário, Gilberto Madaíl ficou fora do Comité Executivo.

O antigo avançado gaulês mereceu de novo a confiança das 53 Federações e vai continuar à frente do futebol europeu. Platini era o único candidato e foi reeleito por aclamação.

No momento do discurso, Platini agradeceu «aos amigos». «Após a minha eleição, há quatro anos, os meus agradecimentos ficaram reservados para todos os meus velhos amigos. Repleto de emoção e nostalgia, agradeci a todos os que estiveram ao meu lado durante as diferentes etapas da minha vida. Hoje, os meus agradecimentos dirigem-se aos novos amigos, aqueles que estão agora ao meu lado. Primeiro, agradeço-vos a vocês, meus amigos das federações nacionais. Do fundo do coração, obrigado pela confiança que depositaram em mim. Não esquecendo os milhares de treinadores e voluntários que, um pouco por toda a Europa, dedicam a sua paixão e amor pelo futebol às raízes da modalidade. Eles incutem preciosos valores nos nossos filhos e netos, guiam-nos na maravilhosa escola da vida e ajudam-nos, à sua maneira, a tornar um pouco melhor esta nossa sociedade», referiu.

Michel Platini foi eleito presidente da UEFA pela primeira vez em 2007.

Também hoje, no Congresso de Paris, se votou para o Comité Executivo. Gilberto Madaíl era um dos 13 candidatos às sete vagas do CE mas ficou fora das escolhas finais. O Presidente da FPF falhou a reeleição ao obter apenas 17 votos primeira volta e dez na segunda, quando necessitava de mais de 27 boletins a favor para continuar no cargo. A reacção do dirigente luso foi tranquila.

«Foi uma eleição muito disputada com 13 candidatos para sete lugares, a maior parte dos quais representando os chamados países de Leste, que têm assumido cada vez mais preponderância no futebol Europeu. Vou continuar a desempenhar funções na UEFA, nomeadamente no Comité das Competições de Selecções do qual sou presidente e no Comité do Futebol Jovem e Amador do qual sou vice-presidente mas, para já, a minha grande preocupação é resolver definitivamente a questão dos estatutos da FPF», afirmou Madaíl.

Por fim, Franz Beckenbauer comunicou o adeus aos organismos que tutelam o futebol mundial. O Kaiser justificou a saída da UEFA e da FIFA com motivos familiares e foi alvo de uma homenagem dos seus pares: várias imagens da sua carreira como futebolista e como treinador passaram no ecrã gigante do salão onde decorreu o encontro.  «Não é fácil para mim abandonar a FIFA e UEFA, como devem perceber. Só que tenho uma família jovem, duas crianças com 7 e 10 anos, e penso que eles precisam mais de mim. Tenho de passar mais tempo com eles porque sentem a minha falta e, assim, escolhi a minha família face ao futebol», informou o único europeu campeão mundial como atleta e técnico.

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