O primeiro obstáculo está aí. A caminhada do FC Porto versão 2019/20 inicia-se com uma preciosa e decisiva disputa da terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões. A competição onde todos querem estar por todos os motivos e mais alguns. E o Krasnodar é o (inédito) adversário que se segue.
O zerozero já consultou um especialista na matéria num artigo que pode ler na íntegra aqui. Mas retiradas as ilações, o FC Porto tem pela frente um adversário extremamente difícil. Não é um clichê, é uma constatação da realidade. Porque o terceiro lugar do Krasnodar na temporada passada não é fruto do acaso.
O início de temporada da turma russa não tem sido o mais vistoso (uma derrota, duas vitórias e um empate frente ao Zenit), é certo, mas a filosofia está lá. A formação russa, ao leme de Musaev, procura sempre controlar a posse, dominar o adversário e apostar num tipo de futebol ofensivo e acima de tudo atraente. Tem demonstrado, no entanto, algumas lacunas, sobretudo no espaço entre o setor defensivo e o intermédio, que o FC Porto deve explorar. Ainda assim, a questão física é um aspeto a ter em atenção.
Quanto ao esquema e à estratégia, as dúvidas são poucas. Mas a curiosidade para perceber o onze inicial de Sérgio Conceição é grande. Desde logo, na baliza: está na hora de Agustín Marchesín?
Depois, na lateral direita, Manafá, Tomás Esteves ou Saravia? Nas extremas, algum reforço? E no ataque, a dupla do costume? São imensas as questões, mas uma das grandes prioridades do FC Porto é o encontro em Krasnodar até porque um bom resultado pode dar margem de manobra para a segunda mão.