Uma imagem pode valer mais do que 1000 palavras...Em 2014, o Brasil viveu uma das suas noites mais tristes, com um 1x7 que ainda hoje perdura na memória. Cinco anos depois, no último obstáculo antes da final, haverá Mineirão ou Mineiraço, expressão eternamente associada com a histórica goleada alemã?
A jogar em casa, a Canarinha é apontada como favorita, mas os problemas de falta de criatividade e novas soluções atacantes têm criado dúvidas na cabeça dos mais otimistas. Também, diga-se, do outro lado há tudo menos certezas...
Sem Neymar, a formação de Tite tem sentido dificuldades para ter criatividade no seu processo ofensivo. Richarlison e Neres desiludiram pelo rendimento, estando guardado para Coutinho e Everton os papéis de desequilíbrio, para além da profundidade de Daniel Alves e da qualidade de passe e visão de jogo de Arthur.
Na Argentina, os problemas defensivos vão sendo escondidos por mudanças na linha mais recuada - Foyth é uma solução mais segura a lateral - e pela introdução de elementos mais trabalhadores e menos criativos na zona nevrálgica do terreno - só assim se explica a entrada de Acuña por Lo Celso, por exemplo.
A receita para a seleção do Samba é clara: transformar o desespero de 2014 em revolta. Só ela pode expulsar o trauma e a qualidade de Messi e companhia.
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Brasil | Argentina | |||
7 | 8 | Golos marcados | 5 | 8 |
7 | 0 | Golos sofridos | 3 | 8 |
4 | Jogos | 4 | ||
2 | Golos Marcados | 2 |