A jogar diante de uma formação bem organizada do ponto de vista defensivo, Portugal ainda começou por ser uma equipa minimamente dinâmica no momento atacante. Durante o primeiro quarto de hora, as movimentações de Camacho e de Pedro Neta nas alas e as ajudas de Dantas e Baró a meio ainda foram responsáveis por alguma qualidade de jogo, mas foi sol de pouca dura...
Com o decorrer do primeiro tempo, a equipa campeã da Europa em título começou a demonstrar muita precipitação e uma confrangedora falta de ideias no momento da construção, permitindo até uma oportunidade de golo ao adversário. Junto à baliza cipriota, apenas um par de ameaças de Camacho e nada mais para contar.
Se a primeira parte foi complicada para a turma nacional, o segundo tempo trouxe uma história bem diferente. Portugal continuou a assumir a partida, mas apresentou uma outra criatividade e ideias bem definidas para poder atacar a organização defensiva bem rígida dos cipriotas.
Os lances começaram a aparecer com outra naturalidade, Tiago Dantas começou a ganhar outro protagonismo e Pedro Neto assumia-se como um autêntico desequilibrador. O extremo da Lazio, na terceira tentativa em todo o jogo, cumpriu o clássico: puxou para direita para o meio e finalizou com sucesso. Dos livros, pois claro.
Se a tarde já estava a correr bem para o antigo jogador do Sporting de Braga, lançado por Abel ainda em 2016/2017, melhor ficou a partir do primeiro festejo. O talentoso canhoto assumiu a marcação da grande penalidade, convertendo o castigo máximo com toda a classe, e ainda teve tempo para completar uma tarde de sonho com um belo remate de...pé direito.
Seguem-se outros dois desafios decisivos para a formação que quer defender o título e o talento do escalão de sub-19 português.
3-0 | ||
Pedro Neto 53' 68' (g.p.) 76' |