Em lances de laboratório, as diferenças são enormes entre o Benfica de Rui Vitória e o de Bruno Lage e esse é um aspeto bastante relevante. Percentualmente, mas também em termos absolutos, este é um Benfica que aproveita muito melhor esses momentos.
Treinador | Jogos | Bola corrida | Bola parada* | Penáltis | TOTAL |
---|---|---|---|---|---|
Rui Vitória | 15 | 28 | 2 | 1 | 31 |
Bruno Lage | 11 | 28 | 11 | 2 | 41 |
TOTAL | 26 | 56 | 13 | 3 | 72 |
Os números não enganam e são relevantes. Muito se falou da pouca capacidade da equipa no início da época para fazer golos que não fossem de bola corrida (foi mesmo a última a estrear-se em bolas paradas), mas tal já está realmente ultrapassado.
Atualmente, só o Sporting tem mais golos de bola parada, muito por causa dos penáltis - os leões tiveram 12 e concretizaram todos, os encarnados tiveram cinco e falharam dois.
Em tudo o resto, contabilizando cantos, livres e lançamentos, as diferenças são notórias. Veja-se o total: com Rui Vitória, três em 15 jogos (0,2 por jogo); com Bruno Lage, 13 em 11 (1,2 por jogo).
No final do jogo em Moreira de Cónegos, no qual dois dos quatro golos foram após pontapés de canto, confrontámos Bruno Lage a propósito destes dados e foi curioso que o técnico até se minimizou em termos de méritos. Não é por acaso: sempre que há uma bola parada, Bruno Lage senta-se e é Veríssimo quem se levanta para dar indicações. Bastante eficazes, ao que parece.
*excluindo grandes penalidades
Mais golos de bola parada na Liga 🇵🇹
— playmakerstats (@playmaker_PT) 17 de março de 2019
20 - Sporting 🔝
16 - Benfica ⬆
15 - Braga e Santa Clara
14 - FC Porto pic.twitter.com/x1rWK0ETOX
0-4 | ||
João Félix 37' Andreas Samaris 43' Rafa Silva 48' Florentino Luís 83' |