*com Mário Rui Mateus
No sábado, o Madeira SAD desloca-se à Holanda para disputar a primeira-mão da terceira ronda da Taça Challenge, onde vai defrontar o Hurry-Up. No entanto, nas competições europeias, esta equipa da vila de Zwartemeer (perto da fronteira com a Alemanha) joga no Sporthal Angelslo, na cidade vizinha de Emmen, uma vez que este pavilhão tem maior lotação.
Para conhecer um pouco melhor o que vai na cabeça dos adversários dos madeirenses, o zerozero falou com Tiago Azenha, que atua no «carismático» Hurry-Up, que 'arrasta' muitos, «simpáticos e acolhedores» adeptos.
Na antevisão da eliminatória frente ao conjunto insular, o lateral português afirmou que o Hurry-Up, após afastar o «frágil e desconhecido» Olimpus (Moldávia), tem uma «tarefa muito exigente», mas aponta o fator casa como possível desequilibrador da eliminatória.
O andebolista natural de Rio Maior também destacou que o facto de conhecer e ter jogado contra vários jogadores da turma de Paulo Fidalgo, tal como Dragan Vrgoc (ex-Benfica), constituiu uma pequena vantagem na preparação deste duplo embate.
Em 2016/17, o Hurry-Up chegou às meias-finais da Taça Challenge, tendo caído perante o Sporting, que viria a ganhar a prova. Duas épocas depois, o contexto é muito diferente e o primeira-linha luso assenta os pés na terra na hora de falar sobre a repetição do feito.
«Temos noção que a Taça Challenge se tem tornado cada vez mais competitiva e esse feito será difícil de alcançar. Os nossos objetivos passam por ir o mais longe possível na competição, mas sabemos o grau de exigência desta eliminatória contra o Madeira SAD», admitiu.
Tiago Azenha revelou que esta mudança para o estrangeiro surgiu «no momento em que menos esperava», mas faz um balanço muito positivo a nível individual: para já, conta com 38 golos em 11 partidas. Coletivamente, o lateral esquerdo admite que os resultados estão um pouco aquém das expetativas, do potencial e do valor da equipa.