Dragão quis (con)vencer!

Agora sim. O FC Porto venceu o Everton por 1x0 e, mais do que vencer, convenceu. Os azuis e brancos tiveram uma entrada algo atribulada, mas subiram imenso de rendimento e conseguiram bater a equipa treinada por Marco Silva. Um golo de Marega deu o triunfo aos dragões, que se apresentaram num ritmo interessantíssimo este domingo.

Foi preciso um aperto inicial

O jogo com o Lille não tinha deixado boas indicações a Sérgio Conceição e o treinador portista não esperou pelo final do estágio do Algarve para efetuar seis dispensas, encurtando o grupo e trabalhando com os jogadores da sua confiança. Se para quem foi embora a dispensa terá pesado, os elementos que ficaram ganharam alguma confiança que transmitiram para o relvado.

Sérgio Conceição e Marco Silva num reencontro ©Catarina Morais / Kapta +

A equipa de Marco Silva foi criando perigo e só não se adiantou no marcador porque o poste travou um remate de Tosun. O turco, juntamente com Mirallas, estava a ser uma dor de cabeça para João Pedro, que, tal como o FC Porto, cresceu à medida que o tempo foi passando e ganhou confiança com o evoluir da partida.

Em crescimento e num ritmo de jogo a sério

Depois de algumas dificuldades defensivas, onde se notou ainda alguma falta de entrosamento, tanto nas bolas paradas como em jogo corrido, o FC Porto subiu de rendimento. Os dragões assumiram o controlo do meio-campo e subiram no terreno. Sérgio Oliveira, Oliver Torres e Otávio passaram a ter mais bola e a equipa azul e branca começou a dominar o jogo e a aparecer em zonas de finalização.

Antes do intervalo, os portistas festejaram mesmo golo na sequência de um livre lateral (que qualidade no cruzamento de Alex Telles), mas Aboubakar estava fora de jogo. Ainda assim, os azuis e brancos estavam cada vez mais por cima do jogo e se de bola parada o golo não surgiu, acabou por aparecer de bola corrida, já na segunda parte.

Marega voltou a decidir ©Catarina Morais / Kapta +

O golo estava feito e Sérgio Conceição estava visivelmente satisfeito com a dinâmica da sua equipa. Apesar do golo, o FC Porto continuou por cima do jogo e à procura de voltar a marcar. O meio-campo portista foi superior ao dos Toffees e isso permitiu aos azuis e brancos jogar com as linhas mais subidas, sendo que, quando a bola chegava a zonas de perigo, o setor defensivo do FC Porto ficou sempre por cima.

Os últimos minutos trouxeram um mar de substituições e o ritmo de jogo baixou, depois de uma hora a um nível altíssimo para aquilo que é uma pré-época. Depois da insatisfação nos últimos jogos, a resposta foi clara e Sérgio Conceição terá ficado mais satisfeito.

Onze inicial do FC Porto: Casillas, João Pedro, Felipe, Diogo Leite, Alex Telles, Sérgio Oliveira, Oliver Torres, Otávio, Brahimi, Marega e Aboubar

Jogaram ainda: Vaná, Maxi Pereira, Soares, Bruno Costa, Chidozie, Hernâni, Adrián López e André Pereira