jsilva77 24-04-2024, 02:08
*com Ricardo Lestre
Depois de três vitórias convincentes frente a adversários de menor calibre no arranque da pré-temporada, o FC Porto enfrentou, no Municipal de Portimão, um novo Portimonense ao leme de António Folha. Um teste de dificuldade acrescida no qual o conjunto azul e branco deixou sensações distintas em ambas as partes e saiu derrotado no final (2x1). Trabalho à vista para Sérgio Conceição.
Uma primeira parte bem interessante. FC Porto e Portimonense demonstraram excelentes dinâmicas coletivas e proporcionaram momentos dignos de registo, mesmo tendo em conta a fase precoce da temporada.
Do lado portista, nota mais para Brahimi e Tiquinho Soares nos primeiros minutos. O argelino voltou a dar amostras da sua inegável qualidade técnica e, em zonas mais interiores, proporcionou ao avançado brasileiro duas oportunidades de ouro para inaugurar o marcador. A primeira negada com selo de qualidade por Ricardo Ferreira e a segunda, por sua vez, não levou as medidas corretas.
11 inicial/Starting eleven: Casillas, João Pedro, Felipe, Chidozie, Alex Telles, Otávio, Sérgio Oliveira, Óliver Torres, Brahimi, Marega e Soares#FCPorto #PSCFCP #FCPortoPreSeason pic.twitter.com/EcAonm3qcu
— FC Porto (@FCPorto) 17 de julho de 2018
Aproveitando alguma displicência defensiva do adversário, Wilson Manafá ameaçou numa primeira instância, e, muito perto do intervalo, a formação algarvia chegou mesmo à vantagem. Pires, aos 42', na cara de Casillas, não perdoou. Na verdade, a vantagem não tardou em dilatar-se visto que Tabata, dois minutos depois, tratou de carimbar o 2x0.
No cômputo geral, e à exceção dos dois lances já referidos, os comandados de Sérgio Conceição deixaram uma imagem pouco convincente sobretudo em terrenos mais recuados. Já no caso do Portimonense... Folha não poderia pedir mais nem melhor.
Muitas mexidas, novo ritmo e oportunidades à vista. Ambos os treinadores procederam a várias mudanças no onze e retiraram apontamentos sobre as outras alternativas existentes, começando pelos reforços, passando pelos regressados e terminando nos mais jovens.
Das muitas alterações, Hernâni foi o que mais tentou, e Diogo Leite o que mais encantou. O jovem central canhoto demonstrou, ao contrário de Chidozie, muita segurança com e sem a bola.
O tempo passava, e o flanco esquerdo criava perigo. Depois de várias ameaças, os dragões reduziram a desvantagem. Excelente passe de Bruno Costa, cruzamento de Reabciuk e finalização de André Pereira, o goleador de serviço dos dragões na pré-época.
Até final, os campeões nacionais estiveram perto de chegar ao empate, por intermédio de Adrián López, mas o placard não sofreu mais nenhuma alteração.
2-1 | ||
Pires 42' Bruno Tabata 44' | André Pereira 82' |