*com Mário Rui Mateus
Vindo de um grande triunfo frente à atual campeã mundial, desta vez o México tem a tarefa mais facilitada. O adversário dos pupilos de Juan Carlos Osorio é a Coreia do Sul, derrotada pela Suécia na ronda inaugural, e que apresenta algumas debilidades que os mexicanos podem explorar.
A Seleção da CONCACAF vai entrar na Rostov Arena como a grande favorita ao triunfo. A primeira impressão deixada neste Mundial foi elucidativa e condizente com a qualidade coletiva apresentada ao longo da qualificação para este Campeonato do Mundo.
Guillermo Ochoa continua a ser o mesmo muro que foi em 2014, a defesa é segura e sóbria, o miolo com Héctor Herrera e o experiente Andrés Guardado é um dínamo ativo que, ora auxilia nas tarefas defensivas, ora alimenta o ataque explosivo da Seleção tricolor. A exibição frente à Seleção germânica mostrou que este sistema está bem oleado e preparado para fazer boa figura na prova.
Ao contrário do embate com a Suécia, os coreanos também vão ter de ser menos previsíveis na sua manobra ofensiva e não procurar insistentemente Son para orquestrar o ataque. Nesse capítulo, Hwang e Ja-Cheol Koo (Seung-Woo Lee também é uma hipótese) podem assumir algum protagonismo.
Tudo somado, os sul coreanos vão ter de suar muito para conseguirem arrancar pontos a uma das Seleções que melhor futebol apresentou neste Mundial e que, em caso de vitória, dá um passo gigante rumo aos oitavos e ‘arruma’ os asiáticos…