Este domingo, o Benfica venceu o Sporting por 31x24 e conquistou a sua sexta Taça de Portugal da história, numa partida em que a defesa encarnada foi a chave da vitória.
A partida iniciou-se a um ritmo frenético, onde foi visível algum nervosismo típico de uma final. Os encarnados apostaram no contra-ataque como arma ofensiva e na defesa agressiva como trunfo para ‘secar’ o ataque leonino, nomeadamente o seu lado direito, composto por Pedro Portela e Frankis Carol. Esta posição defensiva das águias ‘enervou’ a turma de Hugo Canela, que foi pouco clarividente no ataque.
Contudo, os homens de Alvalade reagiram e reduziram a diferença no marcador, aproveitando a superioridade numérica (Nuno Grilo foi expulso, após acumular três exclusões). No final da primeira meia hora, a equipa de Carlos Resende saiu vitoriosa (15x10). No regresso dos balneários, o rumo do jogo manteve-se com os verde e brancos a serem menos eficazes que o emblema da Luz.
De cabeça perdida, Ivan Nikcevic também acabou por ser expulso e ainda viu cartão azul (vai ser alvo de relatório). Até ao fim, o Benfica dominou as incidências e confirmou conquista da Taça de Portugal, que já lhe fugia desde 2015/16 e também terminou com um ciclo negativo de jogos sem vencer os leões.
A nível individual, os pontas Davide Carvalho (nove golos) e João Pais (cinco) foram os melhores marcadores do emblema da Luz, enquanto Pedro Portela (seis tentos) e Frankis Carol (cinco) melhoraram no segundo tempo e foram os elementos mais concretizadores da turma de Hugo Canela.
31-24 | ||