Há 15 anos, no Estádio do Fontelo, Portugal sagrava-se campeão europeu de sub-17. O zerozero decidiu voltar atrás no tempo e ver como foi o trajeto dos jogadores que, a 17 de maio de 2003, derrotaram a Espanha e acabaram a levantar o troféu de campeão da Europa.
A equipa era treinada por António Violante, técnico de 62 anos que desde 2014 deixou as funções de treinador terminando como selecionador feminino. O capitão era Miguel Veloso, na altura defesa-central, um dos jogadores que teve uma carreira mais recheada a nível de seleções.
Ao contrário de algumas gerações, esta foi uma fornada de relativo sucesso no que toca à chegada à Primeira Liga. Dos 18 jogadores, apenas quatro não chegaram a pisar os palcos do principal escalão do futebol português, são eles: Pedro Freitas (atualmente no Vilaverdense), Márcio Sousa (joga no Moncarapachense), Paulo Ricardo (representa o Neves FC) e Tiago Costa (retirado).
Os 15 anos da conquista em Viseu passaram rápido e, certamente, alguns jogadores não terão alcançado alguns sonhos que tinham na altura, ainda assim o trajeto futebolístico é de respeito e merece também uma análise.
Dos selecionados de António Violante, João Moutinho (curiosamente o jogador de campo com menos minutos no Europeu sub-17) e Miguel Veloso ainda jogam em campeonatos mediáticos, como são o francês e italiano, respetivamente. Mas não foram os únicos a ter sucesso.
A carreira futebolística é efémera e, por isso, há alguns campeões europeus que já não pisam os relvados. Vítor Vinha, Manuel Curto e Carlos Saleiro já abandonaram o futebol.
Portugal levantou o troféu, mas os seus adversários também tinham jogadores a ter em conta, alguns deles afirmaram-se em definitivo no mundo do futebol e, esta época, até há um jogador presente da final da Liga dos Campeões. James Milner, médio do Liverpool, estava presente na seleção inglesa que foi eliminada por Portugal nas meias-finais da prova, mas não só.