É na ressaca da derrota em Paços de Ferreira, a primeira da época internamente (em 90 minutos), que o FC Porto se apresenta contra o vizinho Boavista. Com a rivalidade sempre presente no dérbi tripeiro, os azuis e brancos têm enorme favoritismo e grandes condições para conseguirem os três pontos, neste que é um jogo onde a pressão vive toda de um lado.
Com as recuperações a conta-gotas e ainda sem Alex Telles e Danilo, é certo que Herrera volta, o que, por si só, é já uma grande notícia para o técnico, ou não tivesse residido no meio-campo em Paços um dos grandes problemas para a equipa não ser o habitual.
Antes da paragem, que servirá para um trabalho mais pormenorizado de ataque a uma reta final incomparavelmente mais difícil fora do que em casa, é imperial triunfar contra o Boavista, num jogo que pode acontecer num contexto de liderança provisória do Benfica, se for capaz de ganhar em Santa Maria da Feira.
Ainda assim, há um aspeto a melhorar bastante: a diferença entre os jogos em casa e fora é quase tão grande como o preto e o branco que preenchem o xadrez no símbolo. Veja-se os últimos nove jogos: no Bessa, só triunfos, fora do Bessa, só desaires. Ou seja, não é só do lado portista que há tendências para melhorar.
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FC Porto | Boavista | |||
7 | 1 | Posição | 7 | 8 |
7 | 67 | Pontos | 36 | 8 |
7 | 68 | Golos marcados | 28 | 8 |
7 | 14 | Golos sofridos | 35 | 8 |
8 | 25 | Jogos | 26 | 7 |
7 | 20 | Golos Marcados | 6 | 8 |