O tetracampeão cazaque, clube fundado em 2009, está em plena pré-temporada, depois de terminado o campeonato no passado mês de dezembro, e cumpre frente ao Sporting o primeiro jogo oficial da época de 2018, já sem a sua principal figura de 2017: Junior Kabananga.
Completamente dominador no contexto Cazaquistão, o FC Astana assume uma postura bastante diferente nas competições europeias. Uma metamorfose adaptada a uma realidade distanta daquela que lhe é apresentada semanalmente na liga nacional. Ou seja, um futebol mais refinado e com ligeiros toques de subjetividade dá lugar a um mais vertical e objetivo, apoiado sobretudo no contra-ataque e na velocidade dos extremos, sobretudo de Patrick Twumasi.
Stoilov aposta normalmente num modelo 4x4x1x1, que, em função do adversário e, lá está, do contexto, se pode transformar rapidamente num 4x2x3x1 ou 5x4x1 ou 5x3x2. Na Europa, o FC Astana apresenta-se com a linha de meio campo mais reforçada, ainda que isso não seja sinónimo de uma linha mais fechada ou fortalecida.
Mesmo com esse reforço, a equipa cazaque tem algumas dificuldades para esconder as suas fragilidades defensivas, nomeadamente as posicionais, ao deixar muito espaço entre linhas e setores. E isso fica mais evidente quando Stoilov dá ordens para a equipa subir ligeiramente no terreno.
Posto isto, o FC Astana deve optar por um futebol mais ciníco frente ao Sporting, como tem sido apanágio durante esta participação na Europa, deixando a equipa leonina assumir as rédeas do encontro e esperar pelo momento certo para encetar o contra-ataque.