Nove jogos, nove derrotas: Só o ouro pode matar esta maldita malapata

Pela segunda vez na sua história, Portugal está numa final de Campeonato da Europa de futsal. No próximo sábado, a equipa de Jorge Braz defronta a poderosa Espanha, autêntico bicho papão na modalidade. Os números dizem (quase) tudo. Perto de uma dezena de partidas e...de desaires. 

Nem o melhor do mundo, nem final

Em 2007, quando ainda Ricardinho era «apenas» o melhor futsalista português, o Europeu da categoria passou por Portugal, em Gondomar, com a seleção de Orlando Duarte à procura do primeiro título internacional e logo em casa. Depois de uma fase de grupos positiva, com dois triunfos e um empate, a Espanha era o último obstáculo antes da grande final. Parecia relativamente simples, certo?

Em 2010, já sem o melhor do mundo em campo - Ricardinho falhou a competição devido a lesão -, a seleção portuguesa fez o mais difícil, conseguindo pela primeira vez o apuramento para a final. Com uma equipa repleta de jogadores na sua plenitude, a equipa de Orlando Duarte - faria a despedida da seleção nesse jogo - sucumbiu no jogo decisivo, por 2x4, já depois de ter derrotado a equipa das quinas na fase de grupos dessa edição.

De resto, a Espanha é já uma habituée de Portugal neste EuroFutsal. Apenas por duas vezes, em nove presenças portuguesas na prova, a Espanha não se atravessou na frente do vizinho ibérico. Nunca perdendo... Agora, em 2018, chegou a hora para matar esta maldita malapata?