Aos 33 anos de idade, Jonas continua de faro apurado e, com 28 golos esta temporada, é o melhor marcador dos principais campeonatos europeus. A chamada para o Mundial 2018 é complicada, o avançado benfiquista reconhece-o, mas Jonas quer continuar a acrescentar mais golos à sua contagem para entrar pela primeira vez numa convocatória de Tite e manter vivo o sonho de estar na fase final do Mundial.
«Eu sempre sonhei jogar o Mundial ou de estar na Seleção e fazer o meu trabalho ali para disputar as competições. A gente sabe que, com o Tite, não fui convocado nenhuma vez. Mas eu me apego muito às declarações dele que quem joga em alto nível nos clubes pode ser convocado, que nada está descartado. Muita gente pergunta se pode ter surpresa, e ele afirma que sim. A gente se apega a isso. Por mais que eu não tenha sido convocado, me apego muito ao meu momento e a ele estar atento aos jogadores. É um objetivo meu voltar para a seleção, pensando no Mundial. Estou com 33 anos, completo 34 em abril, então essa seria a última oportunidade. Depois vou estar com 38, nem sei se vou estar a jogar ainda. Sei que o tempo é curto, não fui convocado nenhuma vez com o Tite, e só tem uma convocação antes da Copa. Mas apego-me às declarações dele. Essa é a minha esperança», disse, em entrevista ao Globoesporte.com.Questionado sobre se há alguma injustiça por não ser chamado, Jonas lembra que a seleção brasileira tem muita qualidade.
«São opiniões, a gente respeita. Acho que, durante toda a minha carreira, nos momentos em que eu estive bem, fui convocado. Esse é um momento que eu estou bem também. Se vier, seria um prémio. Se não vier, vou torcer do mesmo jeito. A gente sabe que é muito difícil estar na nossa seleção, com grandes jogadores. Temos jogadores que ficam fora mesmo jogando em alto nível. Não só aqui na Europa, no Brasil também. Então eu não diria injustiçado. Se o treinador que estiver lá achar que há essa possibilidade, maravilha. Se não, vai optar por outro. A disputa é grande», recordou.Uma chamada complicada também pela enorme concorrência no ataque do escrete.
«Eu comento com muita gente aqui, todo mundo pergunta para mim se tenho condições de ir para a Seleção. A minha resposta é "a seleção brasileira é muito difícil porque tem muitos jogadores bons, jogadores fantásticos". Ainda mais na minha posição. É claro que a concorrência é maior em relação a outras seleções. Mas só por estar falando meu nome, confesso que fico feliz. Se for para ser, será com muita naturalidade», finalizou.