5 tópicos a considerar no playoff da MLS

*com Luís Cristóvão, da Eurosport

Chegou o momento da decisão e, das vinte e duas equipas que disputam a Major League Soccer, apenas doze alimentam o sonho de virem a ser campeãs. Em cinco tópicos, apresentamos o que é fundamental saber sobre esta fase da prova, que conta com transmissão em direto nos canais Eurosport.

- Da fase regular ao playoff

O grande desafio para qualquer treinador da MLS é saber construir uma equipa para, garantindo a presença no playoff, estar, sobretudo, talhada para vencer uma prova de eliminatórias. As diferenças de exigência são muito altas e não será de espantar encontrar equipas com fases regulares menos brilhantes chegarem ao momento decisivo com capacidade para destronar os favoritos. Se os Toronto FC dominaram a fase regular, sagrando-se vencedores da Supporters’ Shield, desde 2009 o vencedor tem saído, sempre, da Conferência Oeste. Portland Timbers e Seattle Sounders, últimos campeões, terminaram nos dois primeiros lugares.

- A primeira ronda de toda a emoção

Para as equipas classificadas, em cada Conferência, entre o terceiro e o sexto lugar, há que ultrapassar uma primeira ronda de playoff com apenas um encontro, no estádio da equipa melhor classificada. A emoção destas partidas só encontra paralelo na própria final da competição. Se equipas como os Atlanta United (estreante na edição de 2017) ou o San Jose Earthquakes chegam a esta fase com uma dinâmica ganhadora, já os Chicago Fire e os Vancouver Whitecaps, os terceiros classificados, perderam a oportunidade de uma melhor classificação na derradeira jornada da prova. É, também, feita de força mental a capacidade de cada conjunto conquistar o seu caminho até ao título.

- Jogadores decisivos

Na MLS, podemos encontrar jogadores para todos os gostos. Desde a experiência de David Villa, segundo melhor marcador da prova com a camisola dos New York City, até ao talento incomensurável de Sebastian Giovinco, estrela dos Toronto FC. Diego Valeri, que carregou às costas a equipa dos Portland Timbers, Benny Feilhaber ou Sacha Kljestan, os artistas de Sporting Kansas City e New York Red Bulls, ou a turma da juventude dos Atlanta United liderados por Miguel Almirón são outros jogadores que podem fazer a diferença. Mas o playoff é também o momento de encontrar novos heróis para a competição. Valeri Qazaishvili, de 24 anos, poderá vir a conseguir conquistar esse estatuto se guiar os San Jose Earthquakes além da primeira ronda.

- Equipas mais fortes

Esta temporada, o domínio da competição parece ter-se mudado do Oeste para o Este. É aqui que, para além de campeão da fase regular, o conjunto dos Toronto FC apresentou o melhor ataque da prova, seguido das equipas dos Atlanta United e dos Chicago Fire, da mesma Conferência. A nível defensivo, destaca-se a organização dos Sporting Kansas City, com apenas 29 golos sofridos, ainda que tenham ficado no quinto lugar da Conferência Oeste. Toronto FC, uma vez mais, e Seattle Sounders ocupam os lugares seguintes no pódio. A nível táctico, o conjunto canadiano é bastante consistente, apresentando-se as duas equipas de New York, os City e os Red Bulls, como organizações que merecem destaque e poderão, por aí, vir a fazer a diferença nos momentos decisivos.

- Os portugueses em prova