Rooney queria festa mas o Arsenal não estava para brincadeiras

Apesar de ter conseguido estar em vantagem diante do Arsenal graças a um golo de Rooney logo aos 12 minutos, o Everton não resistiu aos gunners e permitiu a reviravolta, tendo o duelo da 9ª jornada da Premier League terminado com uma derrota clara dos toffees por 2x5.

À imagem de 2002

A equipa da casa, que tem protagonizado uma campanha negativa na Premier League, ainda esteve na frente do marcador graças a mais um golo do seu filho pródigo, Wayne Rooney, que chegou ao seu quinto golo nesta nova fase em Goodison Park. Um pouco à imagem do que fez em 2002, também pelo Everton e frente ao Arsenal, o avançado atirou a um dos cantos superiores e, agora com 31 anos de idade, voltou a dar vantagem à sua equipa frente aos gunners.

A formação de Liverpool bem precisava de um resultado positivo e o golo chegou a despertar no Goodison Park uma certa crença, mas o Arsenal acabou com o otimismo caseiro. Ainda no primeiro tempo, Nacho Monreal empatou o encontro depois de um primeiro remate de Xhaka que Pickford defendeu. Era com um empate no marcador que o intervalo chegava.

Londrinos impiedosos

O segundo tempo acabou com quaisquer dúvidas que pudesse haver. O Everton está num momento difícil e, perante uma equipa grande em boa forma, nada consegue fazer. O Arsenal foi pressionante e com alguma tranquilidade foi recompensado com vários golos e construiu um resultado robusto, beneficiando também da expulsão de Gueye.

Mesut Özil, aos 53', encontrou espaço e finalizou para completar a reviravolta, assistindo depois aos 74' para a finalização de Lacazette, que de forma simples apontava assim o 1x3. Os minutos finais do encontro ainda trariam mais três golos: Ramsey finalizou com calma aos 90', Niasse reduziu para 2x4 aos 90+3' e Sánchez ainda conseguiu inscrever o seu nome no marcador aos 90+5', bem em cima do apito final.

Uma segunda parte de enorme qualidade permitia assim ao Arsenal assegurar um triunfo robusto, valendo também a ultrapassagem ao Watford de Marco Silva na tabela. O Everton, por outro lado, está em maus lençóis: 18º lugar, já na zona de descida, e Ronald Koeman numa posição bem delicada.