Mesmo com algum sofrimento e um rival que nunca deu um milímetro, Portugal garantiu mesmo a presença no campeonato do Mundo do próximo ano. A equipa de Fernando Santos chega à Rússia como campeã europeia e, para alcançar o sonho do título, vai ter mesmo de imitar Espanha e Alemanha, as únicas duas a conseguirem juntar os dois canecos de forma seguida.
Ao longo dos muitos anos, a Espanha foi sempre considerada a seleção do quase. Guardiola instituiu um modelo, a fúria transformou-se em toque e Aragonés, primeiro, e Del Bosque, depois, criaram um verdadeiro império. Em 2008 já tinha havido brilhantismo, em 2010 apareceu Iniesta, já depois da hora. Uma história que teria continuidade em 2012, às custas (também) de Portugal.
Com a qualificação para o campeonato de Mundo de 2018, Portugal defendeu da melhor forma o estatuto fortalecido em Paris. A coisa até começou mal, na Suíça, mas o objetivo foi cumprido. Algo que não aconteceu à Grécia, em 2006. Depois de ser o carrasco de Portugal, Charisteas e companhia falharam o Alemanha 2006.
A Espanha, em 2014, viveu um pesadelo. La Roja trazia um triplete de títulos e precisou de três jogos para…falhar a passagem aos oitavos de final. Curiosamente, não foi a primeira vez que os espanhóis travaram o sucesso de um europeu na fase de grupos do Mundial. Em 1966, na ressaca da primeira fúria espanhola, a equipa sucumbiu diante de Argentina e Alemanha.
Em 2002, a França, então campeã do mundo e da europa, chegou à Coreia e ao Japão para não vencer um único jogo e, com Henry, Zidane e companhia, não marcar qualquer tento… Portugal, agora na Rússia, não quererá repetir estas «gracinhas»…
Campeões europeus no Mundial:
— playmakerstats (@playmaker_PT) 10 de outubro de 2017
URSS (1/4)
🇪🇸(Grupos)
🇮🇹(Finalista)
🇩🇪 (🏆)
🇩🇪(Finalista)
🇫🇷(1/2)
🇳🇱(1/8)
🇩🇪 (1/4)
🇫🇷(Grupos)
🇪🇸(🏆)
🇪🇸(Grupos)
2-0 | ||
André Silva 57' | Johan Djourou 41' (p.b.) |