O treinador do Marítimo, que tem feito um trabalho muito interessante na equipa e que, depois do sexto lugar época passada, está no quarto posto da Liga NOS, admitiu a vontade de treinar um grande em Portugal.
«Estou preparado para isso. Não tinha problema algum em assumir, porque conheço o futebol português, foi sempre a minha vida. Assumiria sem problemas esse desafio», diss, numa entrevista ao jornal A Bola.
Além disso, o português falou também sobre a sua ideia de jogo e explicou que caminha para o que pretende, apesar de ainda não ter a equipa exatamente como pretendia, também por causa do mercado.
«Ainda é diferente do que vejo e do que gostava. Como hei de explicar? Tenho de ser um treinador que proporcione resultados, porque sem resultados o clube não cresce e as pessoas não acreditam. E os treinadores vivem de resultados em alguns clubes. Se fosse um treinador que jogasse só do ponto de vista atrativo, o Marítimo jogaria melhor futebol aos olhos de alguns, mas não teria certamente melhores resultados. Qual foi a minha estratégia? Olhar para o que tenho, conhecer as valências dos jogadores, aquilo que valem enquanto equipa para procurar os resultados mais imediatos. Desejando que a equipa cresça, proporcionando um futebol mais atrativo, mais dinâmico, mais capaz no processo ofensivo, mais vistoso e sempre valorizando os resultados. Mas saber separar o que temos no imediato e o que podemos ter a longo prazo. O futebol é o momento e não posso jogar muito à frente se não tiver resultados no imediato», analisou.