Depois de Benfica e Sporting terem dado matéria para análise das caras novas, foi a vez do FC Porto cumprir o primeiro encontro de preparação à porta aberta, diante o Cruz Azul, inserido na digressão mexicana.
Vaná, o único reforço oficializado, ainda não teve oportunidade de se estrear de dragão ao peito, mas há vários jogadores que regressaram ao Dragão e que vão tentando convencer Conceição nesta pré-temporada.
Desde logo, na defesa, Ricardo Pereira foi titular no corredor direito da linha mais recuada portista, mas está ainda (muito) longe do nível exibido nas duas últimas temporadas no Nice. O lateral não explorou a sua vocação ofensiva e deixou uma pálida imagem neste primeiro jogo no México.
No segundo tempo, Rafa Soares e Martins Indi entraram para os lugares de Alex Telles e Marcano, respetivamente, e também não deslumbraram. O internacional holandês revelou mesmo alguma insegurança no capítulo defensivo.
No miolo, Mikel, tal como Ricardo Pereira, jogou de início e, embora discreto, esteve seguro no papel que é habitualmente de Danilo Pereira. É sem dúvida uma boa alternativa ao internacional português.
Já na segunda parte, Sérgio Oliveira aproveitou cada minuto concedido por Sérgio Conceição. Incansável a defender e a atacar, o médio que esteve cedido ao Nantes na última época não teve medo de pegar na batuta e assumir o processo de construção azul e branco. Merece ser visto com outros olhos.
No ataque, o grande destaque, pela negativa, vai para Hernâni. O extremo não foi feliz, acumulando más decisões e passes errados. Precisa de muito mais para agarrar um lugar na equipa de Conceição e qualidade não lhe falta. Faltou confiança.
Terminamos com Aboubakar. O avançado camaronês entrou para o lugar de Soares e esteve muito escondido no jogo. A rever no próximo jogo.
0-0 (3-2 g.p.) | ||