Um intervalo bastou para ir da qualidade (ofensiva) ao desastre (defensivo)

O Benfica foi goleado no segundo jogo de preparação, perdendo diante do Young Boys, por cinco bolas a uma. Os encarnados adiantaram-se no marcador primeiro, mas quatro golos no segundo tempo deitaram por terra as aspirações da equipa de Rui Vitória.

Algumas boas combinações e muitos erros (a corrigir). 

Muita genica para tão pouco tempo de trabalho

O tempo pode ser de cargas físicas e preparação de época, mas o ritmo que Young Boys e Benfica evidenciaram nos primeiros 45 minutos, mostrou já duas equipas preparadas para a nova época.

O Benfica foi mais mandão durante o 1º tempo, ainda que os suíços, com mais tempo de preparação, tenham sido sempre perigosos nos contra-ataques - a velocidade de Asselé criou muitos problemas a Jardel.

A equipa encarnada tinha outro domínio e chegou ao golo, por intermédio de Jonas, depois de um livre que sofreu um desvio na barreira. Era assim o culminar de uma entrada positiva. Felipe Augusto, no meio-campo, apesar de alguma precipitação, distribuía o jogo com fluidez, enquanto que na frente, Jonas, Seferovic e Rafa construíam combinações dinâmicas que iam causando problemas ao último reduto dos vice campeões suíços. 

Ainda assim, os encarnados, com o passar do tempo, perderam fôlego e deixaram o Young Boys crescer. Alguns erros defensivos, o empate por...Asselé, poste a salvar reviravolta e mais um ou outro erro que acabou por atenuar a superioridade encarnada no primeiro tempo. 

Do oitenta ao oito num ápice

Depois de um início de jogo prometedor, o Benfica foi perdendo gás na primeira parte. Na segunda parte, essa tendência aumentou. O Young Boys mostrou-se mais capaz a nível físico e o Benfica deixou de ser a equipa dinâmica da primeira meia hora.

A reviravolta começou a ser consumada por Sulejmani - o extremo pediu desculpa à sua antiga equipa -e, quando chegou o terceiro golo, pelo inevitável Asselé, a diferença entre as duas equipas já era gritante - os encarnados também já tinham mexido muito. 

Ficam os erros defensivos (a corrigir), além de algumas notas positivas no ataque. Ainda assim, ninguém pode achar positivo sofrer cinco golos de uma (boa) equipa suíça..