Jorge Jesus: «As alterações não melhoraram a equipa, pelo contrário»

Jorge Jesus admitiu desilusão face à derrota do Sporting na receção ao Belenenses, por 1x3, em Alvalade. O técnico dos leões defendeu que o Belenenses «nunca criou problemas em termos de dinâmica» mas acabou por ser feliz nas bolas paradas. Além disso, realçou o treinador, as mudanças efetuadas ao longo do jogo não ajudaram o Sporting.

«Explicações [para o resultado] há, como é óbvio, mas não é fácil explicar em poucos minutos. Primeiro agradeço aos adeptos do Sorting a comparência neste jogo. Mereciam que o Sporting vencesse este jogo. Claro que para o Sporting ganhar o jogo teria que jogar mais, como fez em parte do jogo», começou por dizer em declarações à Sport TV.

«O Belenenses nunca criou problemas em termos de dinâmica de jogo, fez três golos em bola parada. Controlámos sempre os momentos em que o Belenenses teve bola. Na segunda parte entrámos bem, fizemos golo, estivemos sempre melhor. Mas depois de uma grande penalidade, que é grande penalidade...», realçou, analisando de seguida o lance que originou esse penálti: «Estas coisas pagam-se caro, estes momentos de jogo têm muito a ver com a forma como abordamos os lances. Acontece, eles vão crescendo com os erros. Acabámos por levar 3 golos, num jogo que não tinha nada para que isso acontecesse mas aconteceu».

«As alterações que fizemos não melhoraram a equipa, pelo contrário. Tive que ir buscar outras opções para este jogo. Notou-se alguma falta de conhecimento em termos de bola parada. Queríamos sair daqui com uma vitória, os adeptos mereciam».

O técnico garantiu ainda que o Sporting não estava focado no segundo lugar como objetivo prioritário, mas sim em vencer os seus encontros: «Não digo que era impossível, mas não tínhamos que estar a pensar nisso. Tínhamos que pensar nestes últimos jogos em que ganhámos 9 vezes e empatámos 2».

Para rematar, Jesus abordou ainda a hora do encontro, defendendo que esta acabou por ser benéfica para os adeptos. «Se todas as vezes fosse a esta hora e a adesão fosse sempre esta, porque não? Não altera a nossa forma de trabalhar. Se é melhor para os adeptos, nós temos é de trabalhar para eles».