Leões estão nos quartos-de-final da Taça de Portugal. Depois de uma primeira parte a zeros, com Adrien Silva a desperdiçar uma grande penalidade, Bas Dost fez o golo que manteve o Sporting na competição. O Vitória de Setúbal diz adeus à prova rainha.
Os leões demoraram a soltar-se e a entrar no jogo, com Joel Campbell a ser o primeiro a chegar com perigo às redes de Trigueira, que trancou a sua baliza a sete chaves, mas já lá vamos. Já os sadinos apresentaram-se desinibidos e atrevidos, sempre que lhes permitiam.
É um facto que o Sporting estava por cima do jogo, com mais bola e iniciativa. No entanto, faltava esclarecimento nos últimos trinta metros do campo e, mesmo com o cerco a apertar, o Vitória de Setúbal conseguia chegar, a espaços, com perigo à baliza de Rui Patrício. Aqui, com muito demérito para Rúben Semedo: esteve ausente e desconcentrado, comprometendo por diversas vezes a equipa, oferecendo, praticamente, um golo a Edinho (14'). Valeu o 2.º melhor guarda-redes do mundo para minimizar os estragos do jovem central.
Adrien Silva teve nos pés a grande oportunidade para fazer justiça à superioridade leonina, na sequência de uma grande penalidade (20') - bem assinalada -, mas Trigueira negou essa possibilidade ao capitão leonino, ao carimbar mais uma grande defesa – uma de muitas, ao longo de todo o encontro.
A sequência de passes errados e dificuldade em progredir no campo assombrava o conjunto de Jorge Jesus que, mesmo sem perder o controlo da partida, não conseguia chegar ao golo. Os sadinos geriam o esforço e procuravam espaço para o contragolpe.
Com um jogo mais mastigado, faltoso e sem grandes oportunidades para as duas formações, o prolongamento não estava, de todo, fora de contas. No entanto, a sociedade holandesa de Alvalade conseguiu destrancar a baliza de Trigueira. Depois de um grande cruzamento de Marvin Zeegelaar, Bas Dost carimbou o 1x0.
Um resultado que o conjunto de Jorge Jesus soube defender e gerir com bastante inteligência até ao apito final de Nuno Almeida, perante uma formação sadina já sem armas para lutar, tanto a nível físico como psicológico. A fechar, uma grande assobiadela dos adeptos sadinos para a equipa de arbitragem.