O dragão foi à ilha da Madeira deixar um grito audaz de que está aí para a luta. A vitória por 0x4 tem tanto de justa quanto de categórica de um conjunto azul e branco que cedo tratou de resolver a sua vida. Diogo Jota foi a novidade e apontou três golos.
Um FC Porto com largura dada nos corredores, com profundidade, a produzir lances de perigo e a conseguir meter bem a bola na zona mais central, este sábado, colecionou uma confortável vantagem ainda no primeiro tempo, na Madeira (0x3).
Perante um Nacional sem intensidade e com dificuldades no posicionamento e em tirar a bola ao FC Porto, os azuis e brancos mostraram conforto no terreno. O dragão foi "agressivo" no ataque à bola, soube tirar aproveitamento da ligação entre os vários setores e teve eficácia.
Ficou, porém, sempre a sensação de que já era tarde. Tanto que a "agressividade" e a velocidade de jogo dos azuis e brancos voltou a causar estragos nas redes insulares. André Silva respondeu da melhor forma a uma assistência de Otávio, reeditanto uma sociedade que já foi dando algumas alegrias aos adeptos nesta temporada.
Iker Casillas foi um mero espectador na partida e foi tendo pouco trabalho no Estádio da Madeira, de onde os azuis e brancos saem com mais três pontos, interrompem a série de jogos sem vencer fora e, melhor que isso na ótica portista, aproveitam o deslize do leão em Guimarães na luta pelo topo. O Nacional, por seu lado, que vinha levando a cabo uma recuperação nos últimos jogos (e que viu Tobias ser expulso na reta final), interrompe o ciclo e terá de analisar o que não soube fazer esta noite perante um adversário, naturalmente, mais poderoso.