Sinais mistos das caras novas portistas

Nuno Espírio Santo, treinador do FC Porto, utilizou seis caras novas no particular frente ao Vitesse. Três, Diego Reyes, Josué e Hernâni, foram titulares e o técnico portista terá tirado notas mistas na globalidade.

Problemas antigos para Reyes. Josué esforçado

O central mexicano Diego Reyes foi titular frente ao Vitesse e fez os 90 minutos. O jogador voltou a apresentar alguns problemas que não são novos para os adeptos portistas. Erros de posicionamento e alguma falta de agressividade foram os principais problemas que apresentou. Ainda assim, a sua velocidade e capacidade de jogar em antecipação foram pontos positivos qe mostrou a Nuno Espírito Santo.

Outros titulares, mas que jogaram apenas a primeira parte, foram Josué e Hernâni. Enquanto não se define o seu futuro, o médio vai mostrando a garra do costume. Numa primeira parte onde o FC Porto atacou com poucos jogadores, o médio português teve a coragem para arriscar com passes de rotura. Nem sempre saiu bem, mas é importante ter essa vontade de arriscar. Ainda assim, precisa de ter mais certeza no passe. Já o extremo Hernâni esteve apagado e só por uma vez conseguiu usar a sua velocidade para criar problemas à defesa holandesa.

Boas entradas na segunda parte

O segundo tempo trouxe um melhor FC Porto. Essa melhoria acentuou-se com as entradas de Otávio, João Calos Teixeira e de Alex Telles. O médio brasileiro voltou a jogar encostado ao flanco esquerdo e esteve bem. Alguns bons pormenores e voltou a mostrar inteligência tática. Já João Carlos Teixeira trouxe mais qualidade na construção de jogo portista, enquanto que Alex Telles fez algo que Layún quase nunca conseguiu fazer: ganhar a linha para cruzar.